TITÃS – VOLUME 1
Encadernado
lançado pela Panini com 164 páginas e capa cartonada inclui as primeiras edições
do grupo dentro do “Renascimento” da DC iniciado no ano passado. Com Dan Abnett
no comando do roteiro e arte de Brett Boot apresenta como principal chamariz o
retorno do flash Wally West ao universo. Nesse retorno a missão principal é fazer
com que todos lembrem dele, como da própria equipe e da relação de amizade
existente. Aliás, a amizade entre os membros é o condutor da trama e faz
superar as adversidades que surgem. História bem fraca que vale somente pela
volta do Wally West mesmo.
Nota: 2,0
FINDA - COSMOS
O Bananazebra
é um coletivo de quadrinhos formado em Ribeirão Preto no estado de São Paulo já
com algumas revistas concebidas. “Finda-Cosmos”
é uma delas e ganhou edição agora em 2017 depois de uma campanha de
financiamento coletivo ano passado. Com roteiro de Nilton “Kuresto”, arte de
Guilherme Nakashima, arte-final de Felipe Sato e cores de Guilherme “Inky”, as
40 páginas conta a história de detetives bem peculiares que trabalham em cima
de um roubo ocorrido. Praticamente ambientada em um bar essa ficção científica
diverte bem, sem maiores pretensões e tem como maior destaque os personagens
concebidos e suas referências. Vale conferir.
Nota: 6,0
CAPITÃO FEIO - IDENTIDADE
O Capitão Feio
é o único vilão permanente dentro da Turma da Mônica, criação-mor de Mauricio
de Sousa. E é ele que estreia mais uma edição do projeto Graphic MSP, em trabalho
dos irmãos paranaenses Magno e Marcelo Costa (de “Matinê”), com 98 páginas e
lançamento da Panini. Como de costume dentro do projeto o personagem é
reinventado sem perder as origens. Na trama, vemos uma espécie de história de
origem, mostrando que às vezes um vilão começa o caminho por ser mal compreendido.
Com boa ação e essa pegada de aceitação por ser diferente, a hq é mais um bom
trabalho no selo.
Nota: 6,5
PROJETO MANHATTAN – VOLUME 5
A Devir
publicou em junho desse ano outro volume de “Projeto Manhattan”, com 152
páginas e que compreende as edições originais 21 a 25. A série criada por Jonathan Hickman na
história (Guerras Secretas) e Nick Pitarra na arte, parte da premissa que o
projeto que empresta o nome ao título era uma fachada para ambições maiores
como a ida ao espaço atrás de espécies alienígenas entre outras coisas
fantásticas. Loucura pouca é bobagem e tudo segue deliciosamente maluco nesse
volume, com novas figuras históricas entrando no meio. Com as excelentes cores
de Jordie Bellaire continua como uma das coisas mais interessantes publicadas
no país.
Nota: 8,5
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