sábado, 31 de dezembro de 2016

E que venha 2017!



Salve, salve minha gente amiga,

O ano que hoje termina não foi nada fácil. Passamos por um período extremamente delicado no campo político com um golpe disfarçado passando por um congresso repleto de interesses próprios (mais do que de costume) e eleições municipais que acenderam de vez a chama da intolerância não somente mais nas redes sociais como no nosso dia a dia. Parece que tudo que foi conquistado no campo da redução da desigualdade, dos direitos iguais, do racismo e da tolerância de qualquer tipo foi jogado no lixo em questão de meses. É um sentimento ruim que se crava lá no peito e parece não querer mais sair.

Para piorar tudo foi um ano que muitos mitos deixaram este mundo. Lógico, que todos um dia vão morrer, mas 2016 podia ter aliviado um pouco a dose. Esse ano partiram seres do porte de David Bowie, Prince, Leonard Cohen, Naná Vasconcelos, Umberto Eco, Alan Rickman, Ettore Scola, Gene Wilder e Carrie Fisher, entre outros. Nosso mundo fica mais pobre culturalmente, isso é mais que certo.

Contudo, vida que segue.

Continuei atualizando o blog do jeito que deu, da maneira que o trabalho permite, mas até que foi mantido uma constante nesse espaço que fez 11 anos em 2016 e tivemos um novo crescimento de visitas. Muito obrigado a todos que por aqui passaram e se somente uma pessoa leu um texto aqui e foi atrás da obra, já valeu a pena ter escrito. Quadrinhos e literatura continuaram sendo o foco por aqui durante 2016, mas sem esquecer das séries e do cinema, assim como da música que não sobrevivo sem.

Que 2017 seja mais leve, porém sabemos que dificilmente será. Os comentários e atos reacionários estão se alastrando como uma peste seja na sua rede social preferida, na mesa do bar ou na próxima esquina. Mas, a esperança ainda existe, mesmo que pequena, e nesse momento é por ela que devemos brigar. Sempre tentando fazer o melhor e transformando o mundo do jeito que podemos em um lugar de mais amor, tolerância, compaixão, diversidade, criatividade e generosidade. E que a cultura sempre sirva para aplacar as dores, criticar tudo que não presta e iluminar o globo com obras em todos os setores como foram as do ano que se encerra.

No mais, não dá para fugir. 2017 está aí e cabe a cada um de nós fazer daqui um lugar melhor. Vamos em frente. Um grande ano a todos.

Paz Sempre.

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