Salve, salve minha gente amiga,
O ano que hoje termina não foi
nada fácil. Passamos por um período extremamente delicado no campo político com
um golpe disfarçado passando por um congresso repleto de interesses próprios
(mais do que de costume) e eleições municipais que acenderam de vez a chama da
intolerância não somente mais nas redes sociais como no nosso dia a dia. Parece
que tudo que foi conquistado no campo da redução da desigualdade, dos direitos
iguais, do racismo e da tolerância de qualquer tipo foi jogado no lixo em
questão de meses. É um sentimento ruim que se crava lá no peito e parece não
querer mais sair.
Para piorar tudo foi um ano que
muitos mitos deixaram este mundo. Lógico, que todos um dia vão morrer, mas 2016
podia ter aliviado um pouco a dose. Esse ano partiram seres do porte de David
Bowie, Prince, Leonard Cohen, Naná Vasconcelos, Umberto Eco, Alan Rickman, Ettore
Scola, Gene Wilder e Carrie Fisher, entre outros. Nosso mundo fica mais pobre
culturalmente, isso é mais que certo.
Contudo, vida que segue.
Continuei atualizando o blog do
jeito que deu, da maneira que o trabalho permite, mas até que foi mantido uma
constante nesse espaço que fez 11 anos em 2016 e tivemos um novo crescimento de
visitas. Muito obrigado a todos que por aqui passaram e se somente uma pessoa
leu um texto aqui e foi atrás da obra, já valeu a pena ter escrito. Quadrinhos
e literatura continuaram sendo o foco por aqui durante 2016, mas sem esquecer
das séries e do cinema, assim como da música que não sobrevivo sem.
Que 2017 seja mais leve, porém
sabemos que dificilmente será. Os comentários e atos reacionários estão se
alastrando como uma peste seja na sua rede social preferida, na mesa do bar ou na próxima esquina.
Mas, a esperança ainda existe, mesmo que pequena, e nesse momento é por ela que
devemos brigar. Sempre tentando fazer o melhor e transformando o mundo do jeito
que podemos em um lugar de mais amor, tolerância, compaixão, diversidade,
criatividade e generosidade. E que a cultura sempre sirva para aplacar as
dores, criticar tudo que não presta e iluminar o globo com obras em
todos os setores como foram as do ano que se encerra.
No mais, não dá para fugir. 2017
está aí e cabe a cada um de nós fazer daqui um lugar melhor. Vamos em frente. Um
grande ano a todos.
Paz Sempre.
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