domingo, 29 de janeiro de 2012

Música: Shonen Knife e Ronan Keating


A japonesa Naoko Yamano completou no ano passado, 30 primaveras empunhando sua guitarra e cantando na banda Shonen Knife. Única integrante da formação original (hoje a banda tem Ritsuko Taneda no baixo e Emi Morimoto na bateria), ela resolveu enquadrar em um só disco, a sua banda principal e uma espécie de projeto paralelo onde só toca canções de um dos pilares do punk. O resultado é “Osaka Ramones: A Tribute To The Ramones”.

Produzido por Robby Takac do Goo Goo Dolls (o que não ajuda, convenhamos), o disco não traz nenhuma surpresa. Todas as 13 canções são executadas exatamente como as originais, o que se por um lado representa minutos garantidos de diversão, por outro não acrescenta absolutamente nada na carreira de nenhum dos envolvidos, assim como dos homenageados. Deve ser entendido apenas como uma brincadeira de fã para ídolos confessos.

Mesmo assim, é impossível classificar como ruim um disco que traga clássicos como “Blitzkrieg Bop”, “Rockaway Beach”, “Sheena Is a Punk Rocker” e “Psycho Therapy”. Dê uma chance.

Nota: 6,0

Twitter:  http://www.twitter.com/ShonenKnife        

O maestro Burt Bacharach constantemente tem suas canções regravadas e aqui e acolá ganha um tributo. Dessa vez a história foi um pouco diferente, pois ele próprio procurou alguém para interpretar suas canções e também ajudou nos arranjos e na produção. O escolhido foi o irlandês Ronan Keating, ex-integrante da boy band Boyzone, que assim como vários outros membros de grupos do tipo, resolveu partir para a carreira solo.

O álbum traz no repertório 10 canções que vão de pérolas como “The Look Of Love”, “Walk On By”, “I'll Never Fall In Love Again” e “Artur's Theme (The Best That You Can Do)”, até coisas mais recentes como “This House Is Empty Now” do (ótimo) disco feito em parceria com Elvis Costello em 1998. Com uma voz agradável, Ronan Keating se põe a prova em um grande desafio, o qual ultrapassa razoavelmente, mesmo que sem nenhum brilho.

“When Ronan Met Burt” é o típico disco que poderia ter sido evitado e serve somente para iniciantes na música de Burt Bacharach procurarem atuações mais vibrantes. Nada muito além disso.

Nota: 5,0




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