- Bonecos de pano, parecidos com umas marionetes, duelando com seres
humanos e sendo a atração principal de um filme em pleno 2011?
- Isso nunca que vai funcionar, a criançada e a juventude de hoje tem
mais interesse em efeitos especiais de última geração, com cenas de ação
deslumbrantes e frenéticas. Nem ligam para coisas antigas e fadadas ao esquecimento.
É, esse pensamento realmente tem sua razão de existir. No entanto, quando os 103 minutos de “Os Muppets” acabam de passar na grande tela, essa razão diminui consideravelmente. Os bonecos criados pelo falecido norte-americano Jim Henson fizeram sucesso nos anos 70 e 80 e se eternizaram no inconsciente coletivo daquela geração. Sempre com a participação especial de alguma pessoa conhecida, virou uma casa bem visitada e devidamente explorada.
O novo longa da turma (o último data de 1999) chega com o aval da Disney e foi dirigido por James Bobin (da série “The Flight Of The Conchords”) e escrito pelo ator Jason Segel (“Ressaca de Amor”) em parceria com Nicholas Stoller (de “As Aventuras de Dick e Jane”). O projeto, na verdade, foi idealizado pelo próprio Segel, e traz todo o encanto que os Muppets apresentaram ao longo dos anos. Coisas simples envoltas em boas piadas e um clima de doce alegria.
A história da recente aventura começa em uma pequena cidade que parece perdida nos anos 60. Nela, os irmãos Walter (um Muppet) e Gary (Jason Segel) passam a vida construindo uma sincera amizade em torno das suas deficiências. São fãs confessos da série televisiva e dos filmes estrelados pela equipe e dedicam horas a diversão de assisti-los. Quando Gary resolve ir a Los Angeles com a namorada Mary (Amy Adams de “O Vencedor”), a vida ganha cores novas.
O solitário Walter é convidado para ir na viagem e logo traça como objetivo a visita ao teatro onde os shows eram feitos e gravados. Para decepção e tristeza, esse antigo palco de sorrisos se encontra abandonado e prestes a ser vendido para um magnata do petróleo (Chris Cooper de “Adaptação”). A fim de evitar esse trágico final, os três moradores da pequena Smalltown vão atrás de Kermit, o Sapo (no Brasil conhecido como Caco), com o intuito de reverter esse quadro.
Acontece que o grupo está separado e vive hoje de diversas outras maneiras, sem nem ao menos manter uma comunicação. Porém, como o motivo é nobre, Kermit sai em busca dos velhos comparsas como o Urso Fozzie, Gonzo, Animal e o grande amor da sua vida, a porquinha Miss Piggy. Usando de vários recursos e alguma dose de sorte, a antiga equipe se reúne novamente para um evento beneficente que visa arrecadar a quantia necessária para salvar a velha casa.
“Os Muppets” é um filme calcado em valores pouco usuais no mercado de hoje e apresenta brincadeiras antigas como metalinguagem e sentimentos expressados por canções, uma marca registrada. Os personagens tiram sarro deles, do próprio filme e de quem ousar passar pela frente. Sobra até para as músicas “F**k You” do Cee Lo Green e “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana. Jack Black vivendo a si mesmo, é outro que sofre um bocado na mão dos intrépidos bonecos.
Com trilha sonora aos cuidados do experiente Christophe Beck (de “Burlesque”) e participações de Emily Blunt, Whoopi Goldberg, Jim Parsons e Selina Gomez, entre tantos outros, “Os Muppets” agrada todo tipo de público, independentemente se for um quarentão saudosista ou uma criança que joga videogame e assiste tevê o dia todo. Para os Muppets a vida é uma alegre canção, por isso não se espante caso algo estranho comece a contagiar o ar. Isso tem nome: se chama magia.
Assista o trailer:
É, esse pensamento realmente tem sua razão de existir. No entanto, quando os 103 minutos de “Os Muppets” acabam de passar na grande tela, essa razão diminui consideravelmente. Os bonecos criados pelo falecido norte-americano Jim Henson fizeram sucesso nos anos 70 e 80 e se eternizaram no inconsciente coletivo daquela geração. Sempre com a participação especial de alguma pessoa conhecida, virou uma casa bem visitada e devidamente explorada.
O novo longa da turma (o último data de 1999) chega com o aval da Disney e foi dirigido por James Bobin (da série “The Flight Of The Conchords”) e escrito pelo ator Jason Segel (“Ressaca de Amor”) em parceria com Nicholas Stoller (de “As Aventuras de Dick e Jane”). O projeto, na verdade, foi idealizado pelo próprio Segel, e traz todo o encanto que os Muppets apresentaram ao longo dos anos. Coisas simples envoltas em boas piadas e um clima de doce alegria.
A história da recente aventura começa em uma pequena cidade que parece perdida nos anos 60. Nela, os irmãos Walter (um Muppet) e Gary (Jason Segel) passam a vida construindo uma sincera amizade em torno das suas deficiências. São fãs confessos da série televisiva e dos filmes estrelados pela equipe e dedicam horas a diversão de assisti-los. Quando Gary resolve ir a Los Angeles com a namorada Mary (Amy Adams de “O Vencedor”), a vida ganha cores novas.
O solitário Walter é convidado para ir na viagem e logo traça como objetivo a visita ao teatro onde os shows eram feitos e gravados. Para decepção e tristeza, esse antigo palco de sorrisos se encontra abandonado e prestes a ser vendido para um magnata do petróleo (Chris Cooper de “Adaptação”). A fim de evitar esse trágico final, os três moradores da pequena Smalltown vão atrás de Kermit, o Sapo (no Brasil conhecido como Caco), com o intuito de reverter esse quadro.
Acontece que o grupo está separado e vive hoje de diversas outras maneiras, sem nem ao menos manter uma comunicação. Porém, como o motivo é nobre, Kermit sai em busca dos velhos comparsas como o Urso Fozzie, Gonzo, Animal e o grande amor da sua vida, a porquinha Miss Piggy. Usando de vários recursos e alguma dose de sorte, a antiga equipe se reúne novamente para um evento beneficente que visa arrecadar a quantia necessária para salvar a velha casa.
“Os Muppets” é um filme calcado em valores pouco usuais no mercado de hoje e apresenta brincadeiras antigas como metalinguagem e sentimentos expressados por canções, uma marca registrada. Os personagens tiram sarro deles, do próprio filme e de quem ousar passar pela frente. Sobra até para as músicas “F**k You” do Cee Lo Green e “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana. Jack Black vivendo a si mesmo, é outro que sofre um bocado na mão dos intrépidos bonecos.
Com trilha sonora aos cuidados do experiente Christophe Beck (de “Burlesque”) e participações de Emily Blunt, Whoopi Goldberg, Jim Parsons e Selina Gomez, entre tantos outros, “Os Muppets” agrada todo tipo de público, independentemente se for um quarentão saudosista ou uma criança que joga videogame e assiste tevê o dia todo. Para os Muppets a vida é uma alegre canção, por isso não se espante caso algo estranho comece a contagiar o ar. Isso tem nome: se chama magia.
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