A vida de Doug Riley parece ter acabado,
mas esqueceu de avisar. Não que ele esteja contente com isso, apesar de assumir
a situação e não fazer muita coisa para mudá-la. Com um pouco mais de 50 anos,
vive um casamento sem graça desde que a filha faleceu em um acidente de carro
uns anos atrás. Desde então, sua mulher não sai de casa para nada. O único alívio
que ainda tem é um dia automático de pôquer e um caso com uma garçonete.
Em “Corações Perdidos” (Welcome To The Rileys, no original), o diretor Jake Scott constrói todo o longa em cima do personagem de Doug, interpretado de maneira consistente por James Gandolfini, bastante conhecido pelo trabalho magistral como Tony Soprano na série de tevê. É em cima desse senhor que não sente mais o menor prazer de viver, que se desenvolve uma trama de perdão, segundas chances e aprendizado, acima de tudo.
Mesmo nesse clima de aceitação e de conformismo, em uma viagem para New Orleans para participar de uma convenção, Doug resolve não voltar mais para a casa em Indianápolis e avisa isso a esposa Lois (Melissa Leo de “O Vencedor”). Esse desejo é motivado em grande parte, porque no seu caminho atravessa a stripper Mallory (Kristen Stewart), que com apenas 16 anos utiliza do próprio corpo para angariar o sustento cotidiano.
Quando as cartas estão todas na mesa e parece que vai acontecer um jogo interessante, o roteiro investe em premissas conservadoras e apáticas. Ken Hixon (de “O Último Suspeito”), não consegue levar a trama para longe do convencional e acaba abortando um filme que poderia ser muito melhor, mas que acaba se salvando somente pelas atuações dos três personagens principais. Nada surpreende e os passos são previsíveis e sem muita inspiração.
Ainda não foi em “Corações Perdidos” que Jake Scott (filho de Ridley Scott) acerta seu caminho no cinema. Conhecido por trabalhos na área da música com bandas como R.E.M e U2, ele peca por não conduzir melhor o competente trabalho dos atores. Mesmo usando de alicerces fortes como casamento, companheirismo e desilusão, não consegue ir além de um parco campo de visão, onde o preto segue sempre preto e o branco parece nunca querer deixar de ser branco.
P.S: Disponível em DVD.
Assista ao trailer:
Em “Corações Perdidos” (Welcome To The Rileys, no original), o diretor Jake Scott constrói todo o longa em cima do personagem de Doug, interpretado de maneira consistente por James Gandolfini, bastante conhecido pelo trabalho magistral como Tony Soprano na série de tevê. É em cima desse senhor que não sente mais o menor prazer de viver, que se desenvolve uma trama de perdão, segundas chances e aprendizado, acima de tudo.
Mesmo nesse clima de aceitação e de conformismo, em uma viagem para New Orleans para participar de uma convenção, Doug resolve não voltar mais para a casa em Indianápolis e avisa isso a esposa Lois (Melissa Leo de “O Vencedor”). Esse desejo é motivado em grande parte, porque no seu caminho atravessa a stripper Mallory (Kristen Stewart), que com apenas 16 anos utiliza do próprio corpo para angariar o sustento cotidiano.
Quando as cartas estão todas na mesa e parece que vai acontecer um jogo interessante, o roteiro investe em premissas conservadoras e apáticas. Ken Hixon (de “O Último Suspeito”), não consegue levar a trama para longe do convencional e acaba abortando um filme que poderia ser muito melhor, mas que acaba se salvando somente pelas atuações dos três personagens principais. Nada surpreende e os passos são previsíveis e sem muita inspiração.
Ainda não foi em “Corações Perdidos” que Jake Scott (filho de Ridley Scott) acerta seu caminho no cinema. Conhecido por trabalhos na área da música com bandas como R.E.M e U2, ele peca por não conduzir melhor o competente trabalho dos atores. Mesmo usando de alicerces fortes como casamento, companheirismo e desilusão, não consegue ir além de um parco campo de visão, onde o preto segue sempre preto e o branco parece nunca querer deixar de ser branco.
P.S: Disponível em DVD.
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