O
esgotamento dos recursos naturais do planeta tem sido um tema muito discutido
nos últimos anos. É normal então que o interesse pelo assunto se alastre para
várias esferas, como o mundo do entretenimento, que cada vez mais se utiliza
desse expediente. É isso que o Canal Fox faz agora na sua nova série. “Terra
Nova” que passa às 22 horas da segunda-feira envereda pelo caminho de um tempo
onde a humanidade sofrerá pela falta desses essenciais recursos naturais.
Com mais de 2 anos na incubadora e algumas mudanças de roteiro e de casa para exibição, “Terra Nova” traz na sua retaguarda nomes de respeito como Steven Spielberg (que dispensa apresentações), Craig Silverstein (Nikita, Bones), Paul Grellong (Law e Order: Special Victims Unit) e Jon Cassar (24 horas), além da validação da 20th Century Fox. Atuando na produção, criação e supervisão, essas pessoas são a prova do investimento que foi feito para que a série vingue realmente.
Mas do que se trata? Primeiramente não vemos nada de tão espetacular assim. No início do século 22 o mundo está quase quebrando por causa de um colapso ambiental, quando cientistas encontram uma brecha no espaço-tempo e conseguem criar um portal a 85 milhões de anos no passado (sim, com dinossauros no meio). Cria-se então uma comunidade não somente com o intuito de salvaguardar a espécie, como também conseguir ajuda para resolver os problemas do presente.
O processo de envio é pesaroso e nada fácil. Para chegar nessa desejada terra de salvação as pessoas tem que ser acima da média e encaixarem perfeitamente na política proposta pelas autoridades. Quando a Dra. Elisabeth Shannon (a debutante Shelley Conn) consegue o bilhete de ida, realiza uma verdadeira missão para que toda a família vá junto, inclusive o esposo preso Jim Shannon ( Jason O’Mara de “Life On Mars”), por quem toda a futura trama indica que se desenvolverá.
Na sua concepção primária, a nova série da Fox deixa bem a desejar. Pelo menos nos capítulos iniciais existe pouca explicação para as forçadas do roteiro, como a existência da alta tecnologia que consegue sobreviver com os escassos recursos do passado. A correlação com tramas como “Lost” e filmes como “Avatar” e “Jurassic Park” são muito fortes e em certos momentos chegam a incomodar por conta de semelhanças estéticas e principalmente semelhanças estruturais.
Ao conseguir deixar de lado essas falhas, “Terra Nova” também promete coisas boas. Exibe efeitos visuais acima da média para a televisão e procura de modo não pedante alertar para as consequências do nosso modo de vida, enquanto mostra que independente de onde o ser humano se encontre, ele sempre será capaz de produzir coisas boas e ruins em igual quantidade. E é quando se envolve mais com os humanos e esquece os dinossauros que a série rende muito mais.
Site oficial no Brasil: http://www.canalfox.com.br/br/series/terra-nova
Assista ao trailer:
Com mais de 2 anos na incubadora e algumas mudanças de roteiro e de casa para exibição, “Terra Nova” traz na sua retaguarda nomes de respeito como Steven Spielberg (que dispensa apresentações), Craig Silverstein (Nikita, Bones), Paul Grellong (Law e Order: Special Victims Unit) e Jon Cassar (24 horas), além da validação da 20th Century Fox. Atuando na produção, criação e supervisão, essas pessoas são a prova do investimento que foi feito para que a série vingue realmente.
Mas do que se trata? Primeiramente não vemos nada de tão espetacular assim. No início do século 22 o mundo está quase quebrando por causa de um colapso ambiental, quando cientistas encontram uma brecha no espaço-tempo e conseguem criar um portal a 85 milhões de anos no passado (sim, com dinossauros no meio). Cria-se então uma comunidade não somente com o intuito de salvaguardar a espécie, como também conseguir ajuda para resolver os problemas do presente.
O processo de envio é pesaroso e nada fácil. Para chegar nessa desejada terra de salvação as pessoas tem que ser acima da média e encaixarem perfeitamente na política proposta pelas autoridades. Quando a Dra. Elisabeth Shannon (a debutante Shelley Conn) consegue o bilhete de ida, realiza uma verdadeira missão para que toda a família vá junto, inclusive o esposo preso Jim Shannon ( Jason O’Mara de “Life On Mars”), por quem toda a futura trama indica que se desenvolverá.
Na sua concepção primária, a nova série da Fox deixa bem a desejar. Pelo menos nos capítulos iniciais existe pouca explicação para as forçadas do roteiro, como a existência da alta tecnologia que consegue sobreviver com os escassos recursos do passado. A correlação com tramas como “Lost” e filmes como “Avatar” e “Jurassic Park” são muito fortes e em certos momentos chegam a incomodar por conta de semelhanças estéticas e principalmente semelhanças estruturais.
Ao conseguir deixar de lado essas falhas, “Terra Nova” também promete coisas boas. Exibe efeitos visuais acima da média para a televisão e procura de modo não pedante alertar para as consequências do nosso modo de vida, enquanto mostra que independente de onde o ser humano se encontre, ele sempre será capaz de produzir coisas boas e ruins em igual quantidade. E é quando se envolve mais com os humanos e esquece os dinossauros que a série rende muito mais.
Site oficial no Brasil: http://www.canalfox.com.br/br/series/terra-nova
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