Leonardo (Rafael Spregelburd) vive na cidade argentina de La Plata, onde ostenta uma privilegiada posição no trabalho, morando em uma casa desejada e se servindo das benesses de uma boa vida. Ele é designer e tem uma casa repleta de modernismos, carregando uma aura esnobe de soberba nos gostos e relacionamentos com os demais, inclusive com os alunos da faculdade em que leciona.
Quando o seu vizinho Victor (o excelente Daniel Aráoz) resolve abrir uma janela em direção a casa em que mora (um projeto do respeitado arquiteto francês Le Corbusier), o mundinho de Leonardo se transforma e ganha contornos dramáticos que revelam uma inabilidade para a resolução de problemas e submissão perante a esposa, que exerce um poder extremamente dominador na relação.
“O Homem ao Lado”, filme argentino de 2009 lançado por aqui esse ano, é um trabalho da dupla Mariano Cohn e Gastón Duprat e trata de um tema já decantado em diversos outros filmes no decorrer dos tempos. Em sua concepção objetiva mostrar como a vida de cada um pode mudar completamente sem que seja preciso acontecimentos drásticos ocorrerem ou grandes revoluções estourarem.
Também apresenta em segundo plano, a maneira com que pessoas relativamente comuns são capazes de agir quando tem seu universo ameaçado. O roteiro de Andrés Duprat é bem constituído e oferece momentos de tensão e de um humor peculiar, no entanto, não encontra respaldo no ritmo do filme, que em nenhum momento realmente convence, apesar de algumas passagens muito boas.
O grande problema de “O Homem ao Lado” é que da maneira com que as coisas são apresentadas, os passos seguintes são revelados bem antes de acontecerem e até mesmo o final, que se sobressai mais um pouco, sofre desse pecado. É um trabalho bem feito, porém não mostra aquela centelha de energia ou de criatividade que faz com que uma obra se diferencie das demais e alcance um status maior.
Assista ao trailer:
Quando o seu vizinho Victor (o excelente Daniel Aráoz) resolve abrir uma janela em direção a casa em que mora (um projeto do respeitado arquiteto francês Le Corbusier), o mundinho de Leonardo se transforma e ganha contornos dramáticos que revelam uma inabilidade para a resolução de problemas e submissão perante a esposa, que exerce um poder extremamente dominador na relação.
“O Homem ao Lado”, filme argentino de 2009 lançado por aqui esse ano, é um trabalho da dupla Mariano Cohn e Gastón Duprat e trata de um tema já decantado em diversos outros filmes no decorrer dos tempos. Em sua concepção objetiva mostrar como a vida de cada um pode mudar completamente sem que seja preciso acontecimentos drásticos ocorrerem ou grandes revoluções estourarem.
Também apresenta em segundo plano, a maneira com que pessoas relativamente comuns são capazes de agir quando tem seu universo ameaçado. O roteiro de Andrés Duprat é bem constituído e oferece momentos de tensão e de um humor peculiar, no entanto, não encontra respaldo no ritmo do filme, que em nenhum momento realmente convence, apesar de algumas passagens muito boas.
O grande problema de “O Homem ao Lado” é que da maneira com que as coisas são apresentadas, os passos seguintes são revelados bem antes de acontecerem e até mesmo o final, que se sobressai mais um pouco, sofre desse pecado. É um trabalho bem feito, porém não mostra aquela centelha de energia ou de criatividade que faz com que uma obra se diferencie das demais e alcance um status maior.
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