Com a chegada da Copa do Mundo ao nosso país em 2014, mais do que nunca o assunto futebol vem ganhando corpo nas discussões da imprensa ou nos debates acalorados das mesas de bar, assim como nas redes sociais. É fato que ultimamente essas conversas e matérias ganharam um cunho longe do campo, devido à infeliz entrevista do comandante-mor do futebol brazuca para uma revista. As declarações de Ricardo Teixeira evidenciam uma triste situação e um medo de arrombamento geral dos cofres públicos (que vem se confirmando a cada dia) para as obras da Copa.
No meio desses desmandos todos, o futebol brasileiro ainda assim conseguiu se tornar um celeiro de magia e de craques, convertendo cada vez mais devotos apaixonados para suas fileiras. O livro “Gigantes do Futebol Brasileiro”, que originalmente foi lançado em 1965, ganha nova edição esse ano é um belo exemplar dessa assertiva. Apesar dos autores João Máximo e Marcos de Castro não entrarem diretamente nessa relação, observa-se que desde os primeiros gols de Friendenreich, dirigentes já se acumulavam com seus egos e promoviam ações desastrosas e pouco racionais.
No projeto lançado há 46 anos, os autores tratavam de 13 craques: o já citado Friedenreich e mais Fausto, Domingos da Guia, Jair Rosa Pinto, Leônidas da Silva, Romeu, Tim, Zizinho, Heleno de Freitas, Danilo, Nilton Santos, Garrincha e Pelé. Na nova edição de 2011 que a Editora Civilização Brasileira traz em 440 páginas, duas injustiças foram corrigidas e Didi e Ademir de Menezes aparecem ao lado das inclusões de Gérson, Rivelino, Tostão, Falcão, Zico, Romário e Ronaldo. Só que ao invés de 22 textos, temos apenas 21, visto que a família de Jair Rosa Pinto não autorizou a publicação.
No meio desses desmandos todos, o futebol brasileiro ainda assim conseguiu se tornar um celeiro de magia e de craques, convertendo cada vez mais devotos apaixonados para suas fileiras. O livro “Gigantes do Futebol Brasileiro”, que originalmente foi lançado em 1965, ganha nova edição esse ano é um belo exemplar dessa assertiva. Apesar dos autores João Máximo e Marcos de Castro não entrarem diretamente nessa relação, observa-se que desde os primeiros gols de Friendenreich, dirigentes já se acumulavam com seus egos e promoviam ações desastrosas e pouco racionais.
No projeto lançado há 46 anos, os autores tratavam de 13 craques: o já citado Friedenreich e mais Fausto, Domingos da Guia, Jair Rosa Pinto, Leônidas da Silva, Romeu, Tim, Zizinho, Heleno de Freitas, Danilo, Nilton Santos, Garrincha e Pelé. Na nova edição de 2011 que a Editora Civilização Brasileira traz em 440 páginas, duas injustiças foram corrigidas e Didi e Ademir de Menezes aparecem ao lado das inclusões de Gérson, Rivelino, Tostão, Falcão, Zico, Romário e Ronaldo. Só que ao invés de 22 textos, temos apenas 21, visto que a família de Jair Rosa Pinto não autorizou a publicação.
A nova edição traz também uma bonita roupagem visual com caricaturas feitas pelo cartunista Ique (http://blique-oblogdoique.blogspot.com), que apesar de cometer alguns deslizes como retratar Tostão com a camisa do Vasco (e não do Cruzeiro ou da seleção), quase sempre dá um luxuoso plus a obra. Os textos exalam uma paixão pelo futebol que não obstante olha para trás com carinho e por isso mesmo funciona melhor com craques que jogaram até os anos 50 e 60. Os perfis sobre o futebol e a vida de Tim, Romeu e Nilton Santos, são particularmente mais emocionantes e poéticos que os demais.
“Gigantes do Futebol Brasileiro” não ambiciona ser uma obra completa e deixa isso bem claro no prefácio e só assim podemos entender a ausência de nomes como Zito, Djalma Santos, Ademir da Guia, Sócrates, Júnior, Careca e Ronaldinho Gaúcho, entre outros. Talvez a idéia pudesse ser esticada e abranger um novo volume. No entanto, ler sobre tantas vidas marcadas pelo futebol reacende a chama do amor pela bola dentro de cada um e faz viajar por nomes que ouvimos da boca dos nossos pais e avós, além de atestar que o futebol tupiniquim sempre será maior que os Ricardos Teixeiras da vida.
“Gigantes do Futebol Brasileiro” não ambiciona ser uma obra completa e deixa isso bem claro no prefácio e só assim podemos entender a ausência de nomes como Zito, Djalma Santos, Ademir da Guia, Sócrates, Júnior, Careca e Ronaldinho Gaúcho, entre outros. Talvez a idéia pudesse ser esticada e abranger um novo volume. No entanto, ler sobre tantas vidas marcadas pelo futebol reacende a chama do amor pela bola dentro de cada um e faz viajar por nomes que ouvimos da boca dos nossos pais e avós, além de atestar que o futebol tupiniquim sempre será maior que os Ricardos Teixeiras da vida.
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