O mundo foi invadido por alienígenas nada amistosos. Chegaram dizimando uma boa parte da população enquanto escravizam outra parte para atender seus desejos ainda nebulosos. A humanidade está enfraquecida, mas não vai se entregar fácil para os conquistadores. Em meio a falta de comida e se escondendo que nem ratos no esgoto, vai aos poucos montando uma resistência que servirá não somente para dar o troco nos aliens, como também para proteger os familiares mais próximos.
É com esse clima no ar que encontramos Tom Mason (Noah Wyle de “Plantão Médico”) na nova série produzida por Steven Spielberg, “Falling Skies”. O herói maior da trama é um professor de história que nos escombros de uma devastada cidade de Boston, junta suas forças para proteger o filho mais novo. Um mero cidadão comum que por conta da necessidade se transforma em um expert em armas e perito em estratégias de guerra, usando é claro, o conhecimento que a história lhe dá.
“Falling Skies” é uma produção realizada pelo canal pago TNT e também é transmitida pelo Space. Mesmo com o horário ingrato de exibição por aqui (sexta às 22hs), foi projetada com uma grande campanha de marketing e estreia conjunta em vários países. O nome de Steven Spielberg ainda tem peso e isso com certeza é levado em consideração, mas a série traz outro bom nome no roteiro, trata-se de Robert Rodat, responsável pelo ótimo “O Resgate do Soldado Ryan” de 1998.
Nos três primeiros episódios, “Falling Skies” passa longe de convencer. A história exposta nos dois parágrafos iniciais é uma reunião inodora de outras histórias já contadas quase que a exaustão. A maneira com que os sobreviventes precisam se virar em aventuras perigosas atrás de comida, armas, ou o que quer que seja, remete muito a várias séries como “The Walking Dead”. O herói comum que se ergue no meio da necessidade é outro clichêzão que não funciona e fica completamente inverossímil.
“Falling Skies” padece da pura falta de tesão. O telespectador não consegue se apaixonar pelo que vê na tela e nem esperará ansioso pelo próximo episódio. É o tipo de série que se você estiver em casa sem fazer muita coisa e começar a passar na tevê, dá para perder um tempo e assistir. É bem feita e conta com um elenco experiente de nomes como Will Patton (“Armageddon”), Colin Cunningham (“Stargate SG-1”) e Peter Shinkoda (“The L Word”), mas nem isso consegue salvar a produção.
Ao investir a maior parte das fichas no drama humano em torno da invasão, a nova empreitada de Steven Spielberg não consegue ir muito além. Até emociona em passagens de Tom Mason com o filho, mas mesmo nessas cenas a plastificação atrapalha. O melhor caminho para a série, pelo menos no que se constata nesse início, seria investir mais no thriller de ação e suspense, com foco no real interesse dos alienígenas e alguma conspiração em volta da trama. Há indícios disso. É pagar para ver.
Site Oficial: http://www.fallingskies.com.br
Veja o trailer aqui:
É com esse clima no ar que encontramos Tom Mason (Noah Wyle de “Plantão Médico”) na nova série produzida por Steven Spielberg, “Falling Skies”. O herói maior da trama é um professor de história que nos escombros de uma devastada cidade de Boston, junta suas forças para proteger o filho mais novo. Um mero cidadão comum que por conta da necessidade se transforma em um expert em armas e perito em estratégias de guerra, usando é claro, o conhecimento que a história lhe dá.
“Falling Skies” é uma produção realizada pelo canal pago TNT e também é transmitida pelo Space. Mesmo com o horário ingrato de exibição por aqui (sexta às 22hs), foi projetada com uma grande campanha de marketing e estreia conjunta em vários países. O nome de Steven Spielberg ainda tem peso e isso com certeza é levado em consideração, mas a série traz outro bom nome no roteiro, trata-se de Robert Rodat, responsável pelo ótimo “O Resgate do Soldado Ryan” de 1998.
Nos três primeiros episódios, “Falling Skies” passa longe de convencer. A história exposta nos dois parágrafos iniciais é uma reunião inodora de outras histórias já contadas quase que a exaustão. A maneira com que os sobreviventes precisam se virar em aventuras perigosas atrás de comida, armas, ou o que quer que seja, remete muito a várias séries como “The Walking Dead”. O herói comum que se ergue no meio da necessidade é outro clichêzão que não funciona e fica completamente inverossímil.
“Falling Skies” padece da pura falta de tesão. O telespectador não consegue se apaixonar pelo que vê na tela e nem esperará ansioso pelo próximo episódio. É o tipo de série que se você estiver em casa sem fazer muita coisa e começar a passar na tevê, dá para perder um tempo e assistir. É bem feita e conta com um elenco experiente de nomes como Will Patton (“Armageddon”), Colin Cunningham (“Stargate SG-1”) e Peter Shinkoda (“The L Word”), mas nem isso consegue salvar a produção.
Ao investir a maior parte das fichas no drama humano em torno da invasão, a nova empreitada de Steven Spielberg não consegue ir muito além. Até emociona em passagens de Tom Mason com o filho, mas mesmo nessas cenas a plastificação atrapalha. O melhor caminho para a série, pelo menos no que se constata nesse início, seria investir mais no thriller de ação e suspense, com foco no real interesse dos alienígenas e alguma conspiração em volta da trama. Há indícios disso. É pagar para ver.
Site Oficial: http://www.fallingskies.com.br
Veja o trailer aqui:
Um comentário:
Assisti os dois primeiros episódios e concordo - não fiquei nem um pouco com vontade de ver o resto.
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