A bateria começa o seu caminhar e vai chamando, ao seu modo, guitarra e baixo para lhe acompanhar durante a canção como se fosse uma cena comum. Logo depois os vocais aparecem em uma melodia bem feita com versos que flutuam entre o arrependimento e a esperança de que o amor não termine. Ao sair de casa a cabeça gira em pensamentos como: “faz tempo que não te vejo mais em mim, no silêncio não encontro o que dizer (...) por hora já não sonho mais por nós”.
Assim a canção “Sufoco” se espalha por quase 5 minutos e abre o disco de estreia dos cariocas do Harmada, intitulado “Música Vulgar Para Corações Surdos”. Formado por Manoel Magalhães (guitarra e vocal), Brynner Buçard (guitarra), Filipi Cavalcanti (baixo) e Juliana Goulart (bateria), a banda traz integrantes oriundos de outras jornadas e demonstra uma surpreendente qualidade e coesão na maneira com que as canções são conduzidas para refletir o espírito que anseiam passar.
Esse espírito, como é definido no próprio release, busca contar “histórias sobre o cotidiano nas metrópoles e os transtornos inerentes a inadaptação ao convívio social urbano.” Os personagens que tem as vidas narradas nas canções do Harmada estão quase sempre perdidos, sem saber o que fazer, enquanto o fluxo de pessoas passa com toda força pelo lado e esbarra neles sem pena. Uma vida guiada pela rotina, travada no piloto automático e que sonha silenciosamente com algum alívio.
São 14 faixas que exibem influências que transitam tanto pela pegada do rock alternativo americano mais tradicional quanto pelas linhas melódicas e mais doces das bandas do rock inglês. Não faltam bons momentos como “Luz Fria”, que se quebra e arrebenta para virar uma outra canção ou “Pedaços” com climão dramático e letra casada com o ritmo, sendo traduzida em versos assim: “Sempre evitei ouvir conselhos, sempre desliguei meus alarmes, pra tentar dormir outra noite do seu lado”.
Mas o melhor momento de “Música Vulgar Para Corações Surdos” reside em duas outras faixas: ”Avenida Dropsie” e “Carlos e Cecília”. A primeira é uma bela canção para ser repetida várias vezes e a segunda com guitarras indies estourando é uma “Eduardo e Mônica” travestida e moderna que trata sobre esquecer o passado e seguir em frente com uma pequena ponta de esperança, realçando assim um trabalho que fará corações acanhados voltarem a sentir alguma sensação que seja.
Baixe o disco gratuitamente aqui: http://tramavirtual.uol.com.br/_harmada_
Assim a canção “Sufoco” se espalha por quase 5 minutos e abre o disco de estreia dos cariocas do Harmada, intitulado “Música Vulgar Para Corações Surdos”. Formado por Manoel Magalhães (guitarra e vocal), Brynner Buçard (guitarra), Filipi Cavalcanti (baixo) e Juliana Goulart (bateria), a banda traz integrantes oriundos de outras jornadas e demonstra uma surpreendente qualidade e coesão na maneira com que as canções são conduzidas para refletir o espírito que anseiam passar.
Esse espírito, como é definido no próprio release, busca contar “histórias sobre o cotidiano nas metrópoles e os transtornos inerentes a inadaptação ao convívio social urbano.” Os personagens que tem as vidas narradas nas canções do Harmada estão quase sempre perdidos, sem saber o que fazer, enquanto o fluxo de pessoas passa com toda força pelo lado e esbarra neles sem pena. Uma vida guiada pela rotina, travada no piloto automático e que sonha silenciosamente com algum alívio.
São 14 faixas que exibem influências que transitam tanto pela pegada do rock alternativo americano mais tradicional quanto pelas linhas melódicas e mais doces das bandas do rock inglês. Não faltam bons momentos como “Luz Fria”, que se quebra e arrebenta para virar uma outra canção ou “Pedaços” com climão dramático e letra casada com o ritmo, sendo traduzida em versos assim: “Sempre evitei ouvir conselhos, sempre desliguei meus alarmes, pra tentar dormir outra noite do seu lado”.
Mas o melhor momento de “Música Vulgar Para Corações Surdos” reside em duas outras faixas: ”Avenida Dropsie” e “Carlos e Cecília”. A primeira é uma bela canção para ser repetida várias vezes e a segunda com guitarras indies estourando é uma “Eduardo e Mônica” travestida e moderna que trata sobre esquecer o passado e seguir em frente com uma pequena ponta de esperança, realçando assim um trabalho que fará corações acanhados voltarem a sentir alguma sensação que seja.
Baixe o disco gratuitamente aqui: http://tramavirtual.uol.com.br/_harmada_
Twitter da banda: https://twitter.com/_harmada_
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