terça-feira, 30 de março de 2010
"Mundialmente Anônimo - O Magnético Sangramento da Existência” - Maquinado - 2010
domingo, 28 de março de 2010
"O Vendedor de Armas" - Hugh Laurie
P.S: A Editora Planeta se preocupou tanto com o marketing em cima de Hugh Laurie, que se esqueceu de zelar um pouco mais pela edição que apresenta erros em várias passagens. Uma pena.
sexta-feira, 26 de março de 2010
"Apenas o Fim" - 2009
quarta-feira, 24 de março de 2010
"Nada a Dizer" - Elvira Vigna
segunda-feira, 22 de março de 2010
“O Melhor Que Pode Acontecer a Um Croissant” - Pablo Tusset
sábado, 20 de março de 2010
"Um Sonho Possível" - 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
"Coração Vagabundo" - 2009
terça-feira, 16 de março de 2010
"Closer" - Joy Division - 1980
Corria o ano de 1976 na Inglaterra e o movimento punk estava em plena ascensão, principalmente na capital Londres. Próximo dali na cidade de Manchester se formava o embrião de uma das bandas mais enigmáticas e importantes da história do rock. Dessa cidade cinzenta e industrial surgia o grupo que seria a partir de 1977 conhecido como Joy Division. Apesar de uma carreira curta e trágica, os ingleses deixariam seu nome gravado.
O Joy Division tinha em Ian Curtis um vocalista problemático e brilhante, que desfiava sua verve poética e desesperadora em cima de uma base forte, construída por Bernard Summer (guitarra e teclado), Peter Hook (baixo) e Stephen Morris (bateria). A sonoridade era influenciada pelo movimento punk e por Velvet Underground e David Bowie, conjuntamente com as eletronices dos alemães do Kraftwerk. O resultado era estranho e poderoso.
“Closer” chegou as lojas em julho de 1980 e se tornou um álbum póstumo, pois por problemas na sua distribuição acabou saindo após o suicídio de Ian Curtis em 18 de maio do mesmo ano. Tudo isso serviu mais ainda para aumentar a aura sobre o registro. As letras do vocalista parecem mais sombrias e tristes por conta disso e refletem a personalidade conflitante deste, que foi tão bem retratada no filme “Control” do diretor Anton Corbijn.
O disco abre com a bateria meio tribal de “Atrocity Exhibition” até a entrada de um baixo vigoroso comandar o cenário. Ian canta em determinado momento: “você verá os horrores de um lugar distante/conhecerá os arquitetos da lei frente a frente/verá chacinas numa escala que nunca viu/e todos que dão duro pra suceder/este é o caminho, entre”. O convite para entrar nesse mundo nas próximas faixas é tanto assustador quanto irresistível.
Em “Isolation” (uma das melhores músicas da banda), a insatisfação chega com versos como “mãe eu tentei, por favor acredite em mim/estou fazendo o melhor que posso/me envergonha as coisas que tenho feito/me envergonha a pessoa que sou”, para depois o nome da canção ser repetido. “Passover” e “Colony”, as duas que vem a seguir são de uma tremenda falta de fé na humanidade e no mundo, via os olhos da religião e até mesmo do amor.
“A Means To An End” (onde a Legião Urbana se “inspirou” na introdução de “Ainda é Cedo”) traz talvez o Ian Curtis mais despido do disco ao cantar “eu depositei minha confiança em ti”, enquanto Bernard Summer corta a canção com fraseados fulminantes de guitarra. “Heart And Soul” é outra cacetada que até hoje bandas e bandas se influenciam. “O presente está bem fora de controle. Coração e alma, um irá quebrar.” A resposta já se sabe.
“Twenty Four Hours” trata poeticamente sobre “aquilo que uma vez foi amor”, alternando momentos de caos sonoro com texturas mais calmas. Em “The Eternal” o Joy Division soturnamente reflete sobre o tempo e a morte inevitável, para depois fechar com mais descrença e questionamentos em meio aos teclados de “Decades”. E assim depois de 44 minutos se encerra a viagem conturbada e repleta de momentos grandiosos de “Closer”.
Depois do suicídio de Ian Curtis, os remanescentes do quarteto montaram o New Order e construíram uma carreira preciosa e duradoura. Os desdobramentos da música do Joy Division ecoaram em bandas como Legião Urbana, Radiohead e Franz Ferdinand, só para ficar em alguns de muitos e muitos outros casos. “Closer” faz 30 anos em 2010 e permanece demonstrando uma força incrível nas suas canções. Discoteca bem mais do que básica.
Sobre o filme “Control”, passe aqui.
domingo, 14 de março de 2010
"Garfield Série Ouro" - Jim Davis
Ótimo site oficial: http://www.garfield.com
sexta-feira, 12 de março de 2010
Paris Rock e Os Efervescentes - 2010
E diretamente de Porto Alegre no Rio Grande do Sul chega “Os Efervescentes”, o debut do grupo de mesmo nome. A formação conta com Daniel Tessler (vocal e guitarra), Eduardo Barreto (baixo e vocal) e Beto Stone (bateria e vocal), um power trio no velho e bom esquema do rock n’ roll. As influências do grupo estão alocadas especialmente nos anos 60, mas sem deixar de lado um pouco o rock garageiro dos 70 e o próprio rock gaúcho, tão frutífero em boa música. São 10 faixas que trazem uma meia hora agitada com direito a guitarras altas e refrões com backing vocals dando suporte. Deve funcionar bem ao vivo. Das citadas 10 canções, o grupo acerta mesmo a mão quando os sixties são o foco, como em “Por Que Não Relaxar?”, “Pelos Pés e Pelas Mãos” e “Volte Logo”, além da estupenda “Escute a Minha Canção”. Os Efervescentes (para não entrar em trocadilhos bobos) chegam repleto de energia e vigor. Baixe gratuitamente no Trama Virtual da banda aqui e confira. My Space: http://www.myspace.com/osefervescentes