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domingo, 31 de janeiro de 2010
Jorge Ben Jor - Armazém 4 Píer Mauá (RJ) - 30.01.2010
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
The Cranberries - Citibank Hall (RJ) - 28.01.2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
"Amor Sem Escalas" - 2010
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O diretor Jason Reitman, responsável por bons filmes como “Obrigado por Fumar” e “Juno”, onde a acidez se entrelaçava com temas difíceis, sem deixar de ser divertido, usa novamente os ingredientes básicos da fórmula e constrói mais um bom trabalho na carreira. “Amor Sem Escalas” se insere em um momento específico dos Estados Unidos, onde a recessão agravada pela chegada da crise mundial toma força e causa desemprego país afora.
É nesse cenário que Ryan Bingham (um ótimo George Clooney) ganha a vida. Ele trabalha para uma empresa que é terceirizada na hora de demissões por outras empresas. Bingham viaja todos os EUA demitindo pessoas que nunca viu e com absoluta frieza, sem se importar com o depois. Particularmente faz isso muito bem. Para fazer seu serviço adotou uma série de medidas para agilizar a vida, já que passa a sua maior parte em aeroportos e hotéis.
Bingham gosta da sua vida. Sem laços mais fortes com ninguém, dá até palestras sobre como não se amarrar a nada. Certo dia em uma das suas viagens, seu chefe pede o retorno a sede da empresa em Omaha. Natalie Keener (Anna Kendrick) é a nova funcionária e vem com um plano drástico. Em vez dos prestadores viajarem o país, as demissões seriam feitas na própria empresa, usando a internet. É lógico que o personagem de Clooney não gosta e tenta mudar o jogo.
Para mostrar a Natalie qual é a realidade do seu serviço, Ryan Bingham parte com ela em uma série de viagens para demissões. Enquanto tenta mostrar o jogo, vai sutilmente se apaixonando por Alex Goran (Vera Farmiga em grande apresentação) com quem mantêm uma relação casual, mas que ganha em corpo quando ele a convida para o casamento da sua irmã, a qual nutre pouco contato e até certo desinteresse. Nesse ponto seu mundo começa mudar.
Em “Amor Sem Escalas”, Jason Reitman faz uma direção cheia de confiança e utiliza muito bem o roteiro e o trabalho dos atores. O único pecado é tentar vender uma redenção para alguns personagens que não tem como viabilizar. No entanto esse pecado é corrigido a tempo e o filme consegue fugir do final pragmático e hollywoodiano. Nos dias de hoje, a impessoalidade é uma grande moeda de troca, o que serve às vezes somente para disfarçar a solidão.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Melhores do Ano Scream & Yell - 2009
Salve, salve minha gente amiga...
O Scream & Yell do chapa Marcelo Costa colocou no ar o seu tradicionalíssimo especial com os melhores do ano. Tive o prazer de participar novamente. Neste ano, foram 68 votantes espalhados entre músicos, jornalistas de sites, revistas e jornais além de blogueiros e colunistas do próprio Scream & Yell.
Dá uma passada lá e confere:
Tambem dá uma conferida voto a voto, pois as listinhas são interessantes e dá para achar algo que tenha passado batido. Tem muita coisa boa espalhada.
A minha listinha pessoal está bem aqui ó:
http://screamyell.com.br/site/2010/01/26/melhores-de-2009-adriano-mello-costa-2
Os melhores do ano do Scream & Yell é sempre bacanudo e traz um ótimo panorama do ano que passou. Muita gente boa votando. A lista aqui do Coisapop publico no dia 1º de fevereiro.
Paz Sempre!!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
“All The People...Blur Live in Hyde Park” - Blur - 2009
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sábado, 23 de janeiro de 2010
"Invictus" - 2010
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
" A Todo Volume" - 2009
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O filme intercala momentos individuais como Jimmy Page em Londres, na casa que o “Led Zeppelin IV” foi gravado, The Edge em Dublin no local onde o U2 gravou “War” ou Jack White no Teneessee ouvindo blues antigos e brincando com suas guitarras imperfeitas. A viagem também passa indiretamente pelas bandas dos músicos, que acabam servindo como ótimas coadjuvantes, com imagens raras e alguns trechos de shows e apresentações.
A diferença entre os três fica bem definida no longa. Jack White ainda é um moleque rebelde que busca inspiração nos anos 30 e 40 e tenta fazer seu som parecer o mais espontâneo e puro possível. The Edge é a cara do U2, uma das maiores bandas que o rock já viu. É o técnico, o químico, o inventor. Ao lado das suas pedaleiras e parafernália eletrônica constrói a sonoridade que fãs do mundo inteiro se acotovelam para ver ao vivo.
Jimmy Page dispensa qualquer comentário. Com dezenas de lendas espalhadas em seu nome, o homem é a guitarra. É o instinto, a habilidade apurada. A guitarra é uma extensão do seu próprio braço. Em determinado momento, ele se levanta e começa a disparar o riff clássico e matador de “Whole Lotta Love”, enquanto Jack White e The Edge exibem sorrisos de admiração e satisfação. Nem empunham suas guitarras, deixam o Deus tocar.
“A Todo Volume” é muito bem dividido, mostra ao telespectador não só a forma que cada um toca sua guitarra, como a maneira que a paixão ocorreu e o reflexo disso em suas próprias bandas. Mesmo que o filme não fosse bom (o que definitivamente não é o caso), só os dois momentos finais valeriam tudo. Um jam ao som de “In My Time Of Dying” do Led Zeppelin e os três ao violão tocando a belíssima “The Weight” da The Band. Emocionante.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
"O Macaco Ornamental" - Luís Henrique Pellanda
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Não gosto muito de levar em consideração aqueles depoimentos sobre o livro que ficam na contracapa. Na grande maioria das vezes, as afirmações passam bem longe do conteúdo. No entanto, no livro de estréia do curitibano Luís Henrique Pellanda, acabei me rendendo nesse sentido. A contracapa traz observações de Moacyr Scliar, Fabrício Carpinejar e Luiz Ruffato. Os três não poderiam estar errados, acreditei. A aposta se mostrou bem feita.
Luís Henrique Pellanda nasceu em 1973 e entre outras coisas é jornalista, escritor e músico (participou da banda Woyzeck). “O Macaco Ornamental” é seu primeiro livro, lançado em 2009 pela Editora Bertrand Brasil com 192 páginas. Nele apresenta 14 contos, onde demonstra uma narrativa interessante, repleta de bastante energia. Seus contos abrangem as aspirações e dúvidas do ser humano, tendo o amor (sempre ele) como justificativa ou pretensão.
Em contos como o que dá nome ao livro e “Ingratidão”, atinge o leitor como um chute forte nas partes baixas. É como uma canção punk dos anos 70 com menos de 2 minutos repleta de sujeira e letra raivosa. É nesse ponto que se sobressai mais. Suas histórias curtas conseguem arriscar mais do que quando se alonga demais. Em “Caldônia Beach”, o mais longo de todos, roda em círculos e por mais que construa bem a narrativa, não consegue se sobressair.
Outros exemplos se apresentam. Em “Ursa” esbanja violência digna de um roteiro para Tarantino filmar. “Amigo vivo, amigo morto” fica passeando no limiar de um texto romântico, mas é a solidão que toma abruptamente conta no final. Curto, simples e direto. Em “Embaixadores de Xanadu” entra de cabeça no carnaval e nas crenças populares, refletindo bem o papel que estes têm nas vidas das pessoas, às vezes até de modo absurdo.
Em “O Macaco Ornamental”, Luís Henrique Pellanda mostra um olhar diferenciado sobre o ser humano e a forma em que vivemos (ou sobrevivemos). A epígrafe do livro, uma frase de Thomas Mann, extraída de “A Montanha Mágica”, dá bem o tom da obra: “Será que também da festa universal da morte, da perniciosa febre ao nosso redor inflama o céu desta noite chuvosa, surgirá um dia o amor?” “O Macaco Ornamental” faz pensar se surgirá.
domingo, 17 de janeiro de 2010
"O Seminarista" - Rubem Fonseca
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Rubem Fonseca está a caminho de completar 85 anos em maio desse ano. Durante sua carreira lançou verdadeiras obras primas e ganhou respeito nacional e internacional. Depois de um certo tempo, ler os livros do autor se tornou tarefa mais fácil, ainda que não menos saborosa. Nos livros mais recentes, percebemos as suas manias e características bem à tona, logo na superfície. “O Seminarista”, lançado ano passado pela Editora Agir, não foge dessa regra.
Em 181 páginas, Rubem Fonseca narra a história de José, um matador profissional que fica cansado de tudo e como tem uma boa grana guardada resolve se aposentar. No meio do caminho dessa transição algumas situações acontecem para dificultar os planos de José, como uma paixão inesperada e a trama em que é adicionado ao tentar sair do seu ramo de trabalho. José, conhecido como “especialista”, precisa mais do que nunca dos seus “talentos” para escapar.
O título do livro refere-se ao fato do personagem principal ter sido seminarista antes de virar matador de aluguel e se reflete em diversas citações de latim e religião no decorrer da história. Em um thriller rápido e rasteiro, o autor preserva temas como a violência, a ironia cortante e o humor meio atravessado, situações pouco comuns e personagens que esbanjam cultura e conhecimento. Pelas ruas do Rio de Janeiro, cria um mosaico de informações ligeiras.
O grande problema de “O Seminarista” é que mesmo sendo divertido e prazeroso esbarra demais na carreira do autor. Comparando com o que já foi feito não passaria de uma pequena nota de rodapé. A própria trama apesar de esperta e repleta de ritmo, escancara seus rumos cedo demais para o leitor. Para quem está acostumado, por exemplo, com as aventuras de Mandrake, o detetive já consagrado pelo autor, as aventuras de José perdem de goleada.
Um ponto interessante do livro é que além de ganhar um site, onde o próprio autor lê uma parte do seu trabalho, o mesmo foi lançado também em versão para o Kindle (leitor de e-books da Amazon.com), sendo precursor nesse sentido. A velha mão de Rubem Fonseca ainda convence em “O Seminarista” e rende bons momentos, mas se analisado friamente, não passa apenas de um lampejo de criatividade deste grande nome da literatura nacional.
Site do livro: http://www.oseminaristaolivro.com.br
Mais Rubem Fonseca, bem aqui.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
"Sherlock Holmes" - 2010
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
"Preciosa - Uma História de Esperança" - 2010
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“Sofrimento: Dor física ou moral; padecimento, amargura. Desgraça. Sinônimos de Sofrimento: agrura, desconsolação, desgosto, mágoa e pesar.” É isso que se acha quando buscamos o significado da palavra no dicionário. Grande parte desses significados podem ser encontrados na vida de Claireece Precious Jones, personagem central do filme “Preciosa - Uma História de Esperança” do diretor Lee Daniels, que chega ao país neste começo de ano.
O filme é baseado no romance “Push” da escritora Sapphire (pseudônimo de Ramona Lofton) que fez bastante sucesso na segunda metade dos anos 90. O filme causou certo furor lá fora, ganhando prêmios em festivais como o de Sundance. Muito do alarde inicial deve-se pelo fato de Oprah Winfrey ser uma das produtoras executivas, como também pelas participações de Mariah Carey como uma assistente social e Lenny Kravitz como enfermeiro.
Ambientado no bairro americano do Harlem no ano de 1987, “Preciosa” narra a história de uma menina de 16 anos com uma vida extremamente difícil. Além de ser muito obesa, o que por si só já não a transforma na mais popular das pessoas, sofre constante violência da sua mãe (interpretada com grande força por Mo’nique) e das pessoas a sua volta. Aos 16 anos já tem uma filha e está grávida de mais um bebê. O agravante é que o pai deles é o seu próprio pai.
Gabourey Sidibe interpreta Precious de maneira angustiante, quase sufocando o espectador com sua indiferença perante uma vida tão complicada. Uma adolescente que não sabe para onde o mundo está caminhando e só consegue uma pequena dose de alegria quando fantasia para si futuros inimagináveis. Em vários momentos ela dá a impressão de não estar nem aí para as coisas, como atesta várias vezes o seu desejo de morrer.
A vida dela começa a ganhar um pouco mais de luz no final do túnel quando entra em uma escola para alunos específicos, que merecem um acompanhamento mais pessoal. Na sua professora Mrs. Rain (uma cativante Paula Patton) acha um abrigo até então desconhecido por ela. No entanto, quando o futuro parece ganhar uma chance, por menor que seja, novamente Precious se vê atropelada por um caminhão de problemas e dúvidas.
Em “Preciosa”, o diretor Lee Daniels realiza um filme forte e poderoso, que tem dois méritos principais: Primeiro, foge do escapismo barato de redenção para os personagens. Eles são o que são, a vida é assim e tem que seguir em frente . Segundo, mesmo debaixo de tanta lama e desgraça consegue inserir algum humor, ainda que pesado, sem descuidar em nenhum momento daquilo que bem ou mal todo mundo carrega um pouco consigo: Esperança.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
"Eu Sou Legião" - Fabien Nury & John Cassaday
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sábado, 9 de janeiro de 2010
"Zumbilândia" - 2010
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
"Midnight Ride" - Paul Revere & The Raiders - 1966
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
"Coisapop Apresenta" - Caverna Club (PA) - 09.01.2010
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
"Chorume" - Numismata - 2009
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My Space: http://www.myspace.com/numismata .
sábado, 2 de janeiro de 2010
"La Casa Rosada de Alfonso El Pintor" - Alfonso El Pintor - 2009
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