
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
"Islands" - The Mary Onettes - 2009

sábado, 28 de novembro de 2009
"35 Doses de Rum" - 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009
"There Is No Enemy" - Built To Spill - 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009
"Nem Vem Que Não Tem: A Vida e o Veneno de Wilson Simonal" - Ricardo Alexandre

domingo, 22 de novembro de 2009
"À Procura de Eric" - 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009
"Hushaboo" - Iris Leu - 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009
"Minha Fama de Mau" - Erasmo Carlos

segunda-feira, 16 de novembro de 2009
4º Festival Se Rasgum - African Bar (PA) - 13,14 e 15 de Novembro


Instrumentalmente falando, talvez o Marku Ribas tenha sido o grande nome do festival. Banda cheia de classe. O baterista Esdras Nenén Ferreira abusava da sua qualidade. O queixo as vezes ficava meio caído. Com suas histórias e seu samba remodelado, convenceu e ganhou o público que sem preconceito foi assistir. O que veio a seguir foi um momento único. A apresentação de Pinduca, um ícone do carimbó e da música regional paraense foi apoteótica. Nunca fui lá muito fã do cara, mais o que ele fez no Se Rasgum é digno de respeito.


O Clube da Vanguarda Celestial, elogiada banda do Natanael (que já havia tocado no festival com o Ataque Fantasma, Johny Rockstar e Eletrola) abriu o último dia em uma apresentação pouquíssimo inspirada, principalmente do baixista Bob Stone. Os amapaenses do Godzilla também não conseguiram convencer. Apesar do som vigoroso, pareceu meio confuso na maioria das vezes. Os paraenses do Sincera chegaram na seqüência e agradaram os fãs que pulavam na frente do palco com seu rock mais adolescente.
O Inverso Falante, outra banda paraense, fez um show mais interessante logo depois. Os músicos são bons instrumentalmente e convencem bem. O Amp de Pernambuco trouxe as guitarras em primeiro plano. Apesar de não fazerem nada de novo, o grupo agradou com uma forte energia. Ótimo show. Os uruguaios do Hablan Por La Espalda traziam uma boa expectativa por tudo que se comentara antes, mas só conseguiu agradar em alguns momentos. A herança progressiva da banda, acaba soando chata as vezes. Quando atiram no hard rock, acertam mais.
Jayme Katarro subiu com o seu Delinqüentes para comandar o primeiro grande show de domingo. Não sei quantas vezes já vi o grupo em ação, mas nunca vi uma apresentação ruim. Dessa vez não foi diferente. Hardcore na alma, com entrega e perfeita comunhão entre artista e público. Em canções como “Planeta dos Macacos” a roda de pogo tomou conta. Os cariocas do Matanza seriam a próxima banda. O grupo do vocalista Jimmy tem um público fiel em Belém e por conta disso o seu show foi outro dos grandes do festival.
O público pulava, cantava e jogava cerveja uns nos outros, tudo como reza o espírito do Matanza. Palmas eram escutadas com grande freqüência. O Stress, lendária banda paraense que remonta ao final dos anos 70, foi o penúltimo show da noite. Roosevelt Bala e seu baixo agenciaram outro bom show, com o público cantando junto clássicos como “Mate O Reú”. De responsa. A ultima banda a se apresentar e assim encerrar a maratona musical dos três dias do festival foi o Velhas Virgens.

Seminal banda da putaria do rock nacional, o grupo comandado por Paulão tocou seu hard rock com muita propriedade. Showzaço. O melhor da noite. As guitarras em primeiro plano introduziam músicas como “Abre Suas Pernas” para delírio dos fãs que cantavam junto. A banda brincava, frescava e incitava enquanto o público envergava as últimas cervejas do Se Rasgum de 2009. A vocalista Juliana Kosso toda vez que subia causava alvoroço. O Velhas Virgens é rock da mais alta estirpe, bagaceiro e sem a mínima frescura.

1-Pinduca (PA)
2-Velhas Virgens (SP)
3-Johny Rockstar (PA)
4-Gork (SP)
5-Pato Fu (MG)
Mais fotos do Festival? Passe aqui.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
"Pixu" - Gabriel Bá, Fábio Moon, Vasilis Lolos e Becky Cloonan

quarta-feira, 11 de novembro de 2009
IV Festival Se Rasgum - African Bar (PA) - 13,14 e 15 de Novembro

Sexta – 13 /Nov 20h – The Baudelaires (PA) 20h30 – Ataque Fantasma (PA) 21h – Cérebro Eletrônico (SP) 21h30 – Dead Lover’s Twisted Hearts (MG) 22h – Pro.eFX & Arcanjo Ras (PA/SP) 22h30 – Juca Culatra & Power Trio (PA) 23h – Gork (SP) 23h30 – Bonde do Rolê (PR) 00h – Tecnoshow (PA) 00h30 – Nação Zumbi (PE) Sábado – 14/Nov 20h – Aeroplano (PA) 20h30 – Dharma Burns (PA) 21h – Radiotape (MG) 21h30 – Johny Rockstar (PA) 22h – Milocovik (SP) 22h30 – Marku Ribas (MG) 23h – Pinduca (PA) 23h30 – Digital Dubs + BNegão e Ras Bernardo (RJ) 0h15 – Comunidade Nin-Jitsu (RS) 1h – Música Magneta (PA/PE) 1h30 – Pato Fu (MG) Domingo – 15/Nov 18h30 – Clube de Vanguarda Celestial (PA) 19h – Godzilla (AP) 19h30 – Sincera (PA) 20h – Inverso Falante (PA) 20h30 – Retrofoguetes (BA) 21h – AMP (PE) 21h30 – Hablan Por La Espalda (Uruguai) 22h – Delinquentes (PA) 22h30 – Matanza (RJ) 23h15 – Stress (PA) 23h45 – Velhas Virgens (SP) Espaço Laboratório Sexta – 13 /Nov
19h30 – Maurício + Yuri (Meachuta)
21h – Bem Bom
22h – DJ Dolores (PE)
23h – Show: Eletrola
23h30 – DJ Patrick Tor4
00h30 – Show: Raízes de Sião + Simba
1h – Bernardo Pinheiro
Sábado – 14/Nov
19h30 – Renato + Gori (This is Radio Trash)
21h – Revolusom / Batalha de MC’s
22h30 – Show: Marlon Branco & Bonde das Safadinhas
23h – Durango 95
0h – Show: Jungle Band
1h – DJ Tatá Aeroplano (SP)
2h – Homero da Cuíca
Domingo – 15/Nov
18h – Damasound Sistema
19h – Salsix
20h – Dj Lucho (DF)
21h – Show: Floresta Sonora + Alex Antunes
21h45 – Bina Jares + Marcos Sachhi
23h – Flu (RS)
00h – Zé Flávio Jr. (SP)
Passaportes para os três dias a R$ 50,00 (2º lote) e R$ 60,00 (3º Lote) com meia e R$ 100,00(2º dia) e R$ 120,00 (3º lote) inteira.
Por dia: Sexta e Sábado: R$ 30,00 (meia) e R$ 60,00 (inteira). Domingo: R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 inteira.
Pontos de venda
Ná Figueredo (Gentil Bittencourt 449 e Estação das Docas)
Colcci (Braz de Aguiar, Pátio Belém e Shopping Castanheira)
DiCasa (Entroncamento)
Meia-entrada
Cliente Vivo: apresentar conta ou documento que comprove seu vínculo
Estudante: Carteira, boleto de pagamento ou comprovante de matrícula
Clientes DiCasa: apresentar cartão DiCasa Fidelidade
Postal Jokerman do Festival Se Rasgum que estão espalhados em abundância por toda a cidade.
Imperdível!!!
terça-feira, 10 de novembro de 2009
"500 Dias Com Ela" - 2009

domingo, 8 de novembro de 2009
Festival Planeta Terra - Playcenter (SP) - 07.11.2009

O Maximo Park focou seu show no novo disco “Quicken The Heart” e jogou seu indie rock sobre o dia que começava a ir embora. O vocalista Paul Smith deu uma aula de simpatia, enquanto o tecladista Lucas Wooller fazia movimentos frenéticos. O show foi correto, sem maiores surpresas e em músicas como “Our Velocity” e “Girls Who Play Guitars” do seu melhor disco “Our Earthly Pleasures” de 2007, levantou boa parte do público.



Meia noite em ponto, a lenda Iggy Pop subia ao palco junto com os remanescentes do Stooges, emendando logo de cara faixas como “Search And Destroy” e “Raw Power”. Logo nos primeiros 20 minutos, Iggy já ganhava o titulo de melhor show do festival. Disse que estava se sentindo sozinho e mandou os fãs subirem para ajudar. Mais ou menos uma centena obedeceu e fez uma orgia memorável no palco. Depois Iggy agradecia dizendo que se sentia melhor.
O som das guitarras pulsava forte nas caixas enquanto Iggy ensandecido se jogava no público, arremessava microfones, quebrava pedestais e se contorcia no palco. Vieram mais clássicos dos Stooges como “1969” e “I Wanna Be Your Dog” (cantado fortemente pela galera) e outros da carreira solo como “Lust For Life” (em uma versão inesquecível) e “The Passenger”. Ao final o público estava boquiaberto e revigorado. Show histórico.
Outras bandas passaram pelo Planeta Terra 2009 como Metronomy, Patrick Wolf e The Ting Tings mas como as apresentações se cruzavam, ficava difícil resistir ao poder do palco principal. No final de tudo, com várias cervejas consumidas, algumas imagens passavam na cabeça de modo repetido, imagens de um festival que deu um verdadeiro banho de organização e estrutura e proporcionou alguns momentos para serem levados para o resto da vida.
P.S: O festival também pode ser entendido por alguns números, tais como: “Quantos “Obrigado São Paulo” Paul Smith do Maximo Park disse? Quantas vezes Bobby Gillespie olhou para o chão no show do Primal Scream? Quantas guitarras Thurstoon Moore e Lee Ranaldo usaram? Quantos microfones Iggy Pop quebrou? E acima de tudo: Quantos sorrisos você deu enquanto prestigiava tudo isso?
sábado, 7 de novembro de 2009
Ludov - Studio SP (SP) - 06.11.2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009
"Será Que Caetano Vai Gostar?" - Marcela Bellas - 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009
"Millennium - A Rainha do Castelo de Ar" - Stieg Larsson
Site oficial: http://www.trilogiamillennium.com.br
domingo, 1 de novembro de 2009
"Pergunte ao Pó" - John Fante
“Pergunte ao Pó” é tido como influência por uma grande gama de escritores. Junto com Henry Miller provavelmente foi a maior fonte de inspiração para nomes como Jack Kerouac, Allen Ginsberg e Charles Bukowski, podendo colocar no bolo inclusive gente mais nova como Chuck Palahniuk. O livro ganhou inclusive uma versão cinematográfica (bem mais ou menos por sinal) há alguns anos atrás, com Colin Farrell no papel principal. Mas o que faz desse livro algo tão especial assim? Primeiro a maneira que John Fante escreve, sem modismos ou moldes, segundo o ritmo que ele imprime a trama, que vai surgindo frenética e alucinada e por último o seu personagem principal, o escritor filho de italianos Arturo Bandini que na Los Angeles dos anos 30, vive entre o sonho e a desilusão na ânsia de se tornar um grande astro em um país devastado pela crise de 1929 e com a segunda grande guerra em andamento. Na busca pelo seu sonho de sucesso, Bandini mantêm uma relação quase quixotesca com seu editor, que vai aprovando para publicação um conto aqui e outro ali, lhe mandando quantias por isso que são logo devidamente consumida em prazeres carnais e ilusões. No meio do caminho conhece uma garçonete de nome Camilla, pela qual se apaixona imediatamente e passa a jogar um jogo que não está nem perto de se sentir preparado. Enquanto a relação com Camilla vai entrando em uma espiral inconseqüente de loucura, frustrações e prazer, Bandini se vê cada vez mais perdido entre o que almejava para sua vida e o que ela começa a oferecer no meio de tanta lama. “Pergunte ao Pó” é daqueles livros para se ter em casa, guardado em um lugar junto com outras obras do mesmo calibre, para ser revisitado vez ou outra. Literatura cativante, enérgica, criativa e olhando de certa forma, única.
Assinar:
Postagens (Atom)