A série Harry Potter está em crescente evolução nos cinemas. Os filmes ficaram mais adultos, mais sombrios e passaram a abordar uma gama maior de assuntos interessantes no seu andamento. “Harry Potter e O Enigma do Príncipe”, o sexto filme da série chega com a missão de manter essa curva ascendente e consolidar de vez o crescimento dos personagens e suas novas aflições e responsabilidades.
A missão do filme é resolvida apenas parcialmente. O crescimento dos personagens é um dos pontos fortes, assim como o trabalho dos atores e o aspecto de pessimismo e escuridão que toma conta do ar. A parte técnica está correta como de costume. No entanto, o roteiro e a sua estruturação não conseguem imprimir ritmo em quase nenhum momento, como também é confuso e deixa as revelações principais sem clímax algum.
No novo filme, Alvo Dumbledore (Michael Gambon) vai atrás de Harry (Daniel Radcliffe) para continuar sua caçada ao mestre das trevas, Lorde Valdemort. Logo percebe-se a mudança do bruxinho, que está em uma lanchonete paquerando a atendente. Os dois saem atrás de Horácio Slughorn (Jim Broadbent, muito bem), um antigo professor de Hogwarts que precisa voltar a dar aula para que os planos de Dumbledore se concretizem.
Ao chegar em Hogwarts, Harry se depara com um clima extremamente sombrio por todos os lados. Os comensais da morte capitaneados por Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter) espalham terror por onde passam. Ao lado dos seus amigos Ron Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), Harry tenta levar a vida, enquanto precisa continuar as tarefas de Dumbledore, vigiar Draco Malfoy (Tom Felton) e lidar com sua paixão por Gina Weasley (Bonnie Wright).
Na direção do seu segundo longa da série, David Yates entra em montanha russa constante, pois ao mesmo tempo em que acerta na caracterização dos personagens, no ambiente da trama e nas doses de humor, erra muito na condução do roteiro, na sua amarração e na revelação dos pontos de suspense, como o tal enigma do príncipe. O novo longa de Harry Potter, não mantêm o nível dos filmes anteriores, sendo somente razoável. 
terça-feira, 21 de julho de 2009
"Harry Potter e O Enigma do Príncipe" - 2009
A série Harry Potter está em crescente evolução nos cinemas. Os filmes ficaram mais adultos, mais sombrios e passaram a abordar uma gama maior de assuntos interessantes no seu andamento. “Harry Potter e O Enigma do Príncipe”, o sexto filme da série chega com a missão de manter essa curva ascendente e consolidar de vez o crescimento dos personagens e suas novas aflições e responsabilidades.
A missão do filme é resolvida apenas parcialmente. O crescimento dos personagens é um dos pontos fortes, assim como o trabalho dos atores e o aspecto de pessimismo e escuridão que toma conta do ar. A parte técnica está correta como de costume. No entanto, o roteiro e a sua estruturação não conseguem imprimir ritmo em quase nenhum momento, como também é confuso e deixa as revelações principais sem clímax algum.
No novo filme, Alvo Dumbledore (Michael Gambon) vai atrás de Harry (Daniel Radcliffe) para continuar sua caçada ao mestre das trevas, Lorde Valdemort. Logo percebe-se a mudança do bruxinho, que está em uma lanchonete paquerando a atendente. Os dois saem atrás de Horácio Slughorn (Jim Broadbent, muito bem), um antigo professor de Hogwarts que precisa voltar a dar aula para que os planos de Dumbledore se concretizem.
Ao chegar em Hogwarts, Harry se depara com um clima extremamente sombrio por todos os lados. Os comensais da morte capitaneados por Bellatrix Lestrange (Helena Bonham Carter) espalham terror por onde passam. Ao lado dos seus amigos Ron Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson), Harry tenta levar a vida, enquanto precisa continuar as tarefas de Dumbledore, vigiar Draco Malfoy (Tom Felton) e lidar com sua paixão por Gina Weasley (Bonnie Wright).
Na direção do seu segundo longa da série, David Yates entra em montanha russa constante, pois ao mesmo tempo em que acerta na caracterização dos personagens, no ambiente da trama e nas doses de humor, erra muito na condução do roteiro, na sua amarração e na revelação dos pontos de suspense, como o tal enigma do príncipe. O novo longa de Harry Potter, não mantêm o nível dos filmes anteriores, sendo somente razoável. 
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