O ator mineiro Selton Mello virou nos últimos anos sinônimo de sucesso e qualidade, sempre balanceando um contra o outro. Fez parte de sucessos recentes do cinema nacional em “O Que é Isso, Companheiro?”, “O Auto da Compadecida”, “Lisbela e O Prisioneiro” e “Meu Nome Não é Jhonny”, participando também de ótimos longas menos comerciais como “O Cheiro do Ralo” e “Lavoura Arcaica”.
A sua estréia como diretor era bastante esperada, sendo que essa chegou no ano passado, com o filme “Feliz Natal”, onde além de comandar a direção, divide o roteiro com Marcelo Vindicatto e assume a edição. Selton usa uma época do ano que ao mesmo tempo em que representa bondade, compaixão e momentos felizes é marcada por adequações, tanto na convivência com a família, quanto na vida pessoal.
Em “Feliz Natal” somos apresentados a Caio (Leonardo Medeiros), que mora no interior e está reconstruindo sua vida e assim decide fazer uma visita a família que mora no Rio de Janeiro e que não vê há alguns anos. Caio chega na noite da véspera de natal e se vê no meio de uma festa que na verdade é um mar de aparências. As pessoas ali presentes carregam mágoas, arrependimentos e insatisfações dentro dos seus bolsos.
Caio, hoje aos 40 anos, busca alguma espécie de perdão próprio para as atitudes tomadas na juventude, onde foi um viciado em drogas e carrega nas costas uma culpa tremenda por atos, que são contados aos poucos para o espectador, servindo para aumentar o clima de tensão que ronda a grande maioria do filme. Caio passa por constantes alucinações e traz no semblante todos os pecados do mundo.
O filme explora as fachadas da sociedade, com personagens amarrados em vícios para suportar a vida e ações. O relacionamento de Caio com seu pai (Lúcio Mauro), irmão (Paulo Guarnieri) e mãe (Darlene Glória) é totalmente sem saída, sem caminho para ser construído, sem palavras para serem trocadas. Em “Feliz Natal”, sua estréia atrás das telas, Selton Mello mantêm a qualidade do seu trabalho de ator, construindo um filme denso e marcante, onde não existe perdão para ninguém.
A sua estréia como diretor era bastante esperada, sendo que essa chegou no ano passado, com o filme “Feliz Natal”, onde além de comandar a direção, divide o roteiro com Marcelo Vindicatto e assume a edição. Selton usa uma época do ano que ao mesmo tempo em que representa bondade, compaixão e momentos felizes é marcada por adequações, tanto na convivência com a família, quanto na vida pessoal.
Em “Feliz Natal” somos apresentados a Caio (Leonardo Medeiros), que mora no interior e está reconstruindo sua vida e assim decide fazer uma visita a família que mora no Rio de Janeiro e que não vê há alguns anos. Caio chega na noite da véspera de natal e se vê no meio de uma festa que na verdade é um mar de aparências. As pessoas ali presentes carregam mágoas, arrependimentos e insatisfações dentro dos seus bolsos.
Caio, hoje aos 40 anos, busca alguma espécie de perdão próprio para as atitudes tomadas na juventude, onde foi um viciado em drogas e carrega nas costas uma culpa tremenda por atos, que são contados aos poucos para o espectador, servindo para aumentar o clima de tensão que ronda a grande maioria do filme. Caio passa por constantes alucinações e traz no semblante todos os pecados do mundo.
O filme explora as fachadas da sociedade, com personagens amarrados em vícios para suportar a vida e ações. O relacionamento de Caio com seu pai (Lúcio Mauro), irmão (Paulo Guarnieri) e mãe (Darlene Glória) é totalmente sem saída, sem caminho para ser construído, sem palavras para serem trocadas. Em “Feliz Natal”, sua estréia atrás das telas, Selton Mello mantêm a qualidade do seu trabalho de ator, construindo um filme denso e marcante, onde não existe perdão para ninguém.
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