Fazia um tempo que eu queria escrever sobre o segundo disco dos ingleses do Kooks, mas sempre me desviava e acabava deixando para depois. O disco em questão, “Konk”, tocou bastante por aqui alguns meses atrás e quando me peguei fazendo a tradicionalíssima listinha de melhores do ano, ele apareceu novamente. O sucessor do bom “Inside In/Inside Out”, que levou o grupo de Luke Pritchard ao sucesso e ao hype, é diversão garantida.
A sonoridade do Kooks é carregada de boas influências, passa tanto pelos anos 60 e 70, quanto pelo britpop, procurando extrair sempre o lado mais assobiável de tudo. É música para se ouvir de bem com a vida, para cantarolar algumas frases por aí. Nada que vá mudar o rock, ou acrescentar alguma coisa nova. É apenas e prazerosamente música. Pop até a alma, com uma produção impecável e melodias que grudam na mente do ouvinte, por mais que este as esqueça depois de uns meses.
“Konk” abre com a boa “See The Sun”, passa pelo hitzaço “Always Where I Need to Be”, diverte com “Mr. Maker”, lembra Franz Ferdinand em “Do You Wanna”, esbanja melodia em “Gap”, gruda como chiclete na bregona e absurdamente pop “Love It All”, desembarca nos 80 em “Stormy Weather”, faz cantar junto em “Sway”, encanta em “Shine On”, faz dançar em “Down To The Market”, passa bonito pelos violões de “One Last Time” e fecha despretensiosamente com “Tick Of Time”.
Com “Konk”, Luke Pritchard começa a deixar uma grande expectativa no ar, que daqui há alguns anos possa sair uma obra prima da mão de sua banda, ou quem sabe de outros projetos que o envolvam. Em “Konk”, o Kooks assina a carteira como pop, se rende de vez a máxima de canções assobiáveis com mais ou menos três minutos e proporciona ao ouvinte a chance de passar alguns minutos sem se preocupar com nada, curtindo alguns momentos de felicidade, o que sempre faz bem.
Site Oficial: http://www.thekooks.com
My Space: http://www.myspace.com/thekooks
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