Como um gordo desastrado e completamente sem estilo pode ser a encarnação de um grande guerreiro fadado a salvar a vida de milhares? Essa premissa é o ponto principal da nova animação do estúdio Dreamworks, responsável pelas aventuras de um certo Shrek. A direção fica a cargo da dupla Mark Osborne e John Stevenson e o roteiro envolto a muita filosofia oriental é de Glenn Berger e Jonathan Aibel.
“Kung Fu Panda” cumpre muito bem a sua função de divertir, apesar da trama ser recheada de alguns bons clichês. Nele somos apresentados a Po, um Panda gordo e desastrado que sonha em ser um mestre do Kung Fu, mas que vai se contentando em trabalhar junto com o pai no seu restaurante de macarrão. Até que o destino lhe sorri e abre novos horizontes.
Po é um apaixonado pela milenar arte marcial e fã confesso dos mestres denominados como os “cinco furiosos” (Macaco, Víbora, Louva-Deus, Tigresa e Garça). No dia em que vai se escolher o grande dragão guerreiro, aquele que consta em uma antiga profecia, Po literalmente cai do nada, para ser o escolhido e o causador de surpresa a todos os envolvidos.
Na árdua tarefa (e a grande falta de jeito) em se tornar o grande guerreiro que vai salvar o seu vale do renegado Tai Lung que retorna em busca de vingança, Po nos apresenta momentos bem divertidos. Ambientado na China Medieval e lançado sabiamente perto dos Jogos Olimpicos de Pequim, “Kung Fu Panda” apresenta ação em boas doses, resultando em um daqueles filmes de diversão garantida para todas as faixas etárias.
Para assistir com descompromisso e um bom saco de pipoca na mão.
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