Sempre é uma boa noticia saber de um filme de Woody Allen. “O Sonho de Cassandra” é o novo longa do diretor, sendo o terceiro consecutivo a ser rodado na Inglaterra. Neste novo filme, Allen muda os atores que vinham sendo utilizados mais frequentemente e parte para contar um drama, uma tragédia que envolve dois irmãos envoltos a sérios problemas financeiros.
“O Sonho de Cassandra” ancora-se na relação de família, sendo esta o ponto principal que norteia a trama. Nele somos apresentados a Ian (Ewan McGregor, em trabalho competente) e Terry (Colin Farrell, em atuação não tão brilhante mas sem comprometer), dois bons irmãos que vivem pensando, cada um a seu modo, em dias melhores.
Ian toma conta do restaurante do pai e tem mais pretensões. Terry é mecânico, viciado em jogos de qualquer espécie e tem sonhos menos ambiciosos. Os dois se metem em enrascadas envolvendo grandes somas de dinheiro e precisam recorrer ao seu Tio Howard (Tom Wilkison, muito bem), um médico com grande sucesso financeiro e que sempre ajudou a família.
No entanto para surpresa dos dois, Howard também se encontra em apuros, sendo que para ajudar os sobrinhos meio que promove uma troca de favores. Só que o favor que ele pede ultrapassa os limites. Nesse ponto é que Allen começa a dar show, observando o desespero dos personagens dentro do processo e colocando sua culpa e redenção caminhando junto com a própria ambição e necessidade.
“O Sonho de Cassandra” tem alguns pontos negativos, como a dupla de personagens principais que não consegue “dar liga”, não casa bem junto. Outro ponto é a quase ausência de trilha sonora, tão presente nos filmes do diretor. E em determinado momento tanto Ewan quanto Colin parecem estar urgentes demais nos seus papéis, como se fossem o próprio Allen atuando, imitando um pouco além da conta.
Mesmo assim, os pontos fortes como o roteiro, a trama e o elenco de atores coadjuvantes servem para deixar o longa dentro da categoria “bom”, mas longe de outras obras do diretor, mesmo recentes como “Match Point”. No mais como disse lá em cima, é sempre uma boa noticia ter filme novo de Allen. Mesmo mediano ainda é melhor do que muita coisa que temos por aí.
Mais Allen: resenha sobre “Match Point”, aqui.
“O Sonho de Cassandra” ancora-se na relação de família, sendo esta o ponto principal que norteia a trama. Nele somos apresentados a Ian (Ewan McGregor, em trabalho competente) e Terry (Colin Farrell, em atuação não tão brilhante mas sem comprometer), dois bons irmãos que vivem pensando, cada um a seu modo, em dias melhores.
Ian toma conta do restaurante do pai e tem mais pretensões. Terry é mecânico, viciado em jogos de qualquer espécie e tem sonhos menos ambiciosos. Os dois se metem em enrascadas envolvendo grandes somas de dinheiro e precisam recorrer ao seu Tio Howard (Tom Wilkison, muito bem), um médico com grande sucesso financeiro e que sempre ajudou a família.
No entanto para surpresa dos dois, Howard também se encontra em apuros, sendo que para ajudar os sobrinhos meio que promove uma troca de favores. Só que o favor que ele pede ultrapassa os limites. Nesse ponto é que Allen começa a dar show, observando o desespero dos personagens dentro do processo e colocando sua culpa e redenção caminhando junto com a própria ambição e necessidade.
“O Sonho de Cassandra” tem alguns pontos negativos, como a dupla de personagens principais que não consegue “dar liga”, não casa bem junto. Outro ponto é a quase ausência de trilha sonora, tão presente nos filmes do diretor. E em determinado momento tanto Ewan quanto Colin parecem estar urgentes demais nos seus papéis, como se fossem o próprio Allen atuando, imitando um pouco além da conta.
Mesmo assim, os pontos fortes como o roteiro, a trama e o elenco de atores coadjuvantes servem para deixar o longa dentro da categoria “bom”, mas longe de outras obras do diretor, mesmo recentes como “Match Point”. No mais como disse lá em cima, é sempre uma boa noticia ter filme novo de Allen. Mesmo mediano ainda é melhor do que muita coisa que temos por aí.
Mais Allen: resenha sobre “Match Point”, aqui.
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