“Atemporal: o que transita no tempo sem necessariamente pertencer ao passado, futuro ou presente”. Vez ou outra costumo classificar algumas obras da cultura pop como atemporais, porque combinam com a definição que inicia esse texto. O nono disco do American Music Club, lançado em fevereiro deste ano e intitulado “The Golden Age”, pode carregar essa definição merecidamente.
A banda de São Francisco, sempre sob a batuta do cultuado e não tão conhecido Mark Eitzel, volta à ativa depois de quatro anos, após “Love Songs For Patriots” de 2004, que por sua vez rompia um hiato de quase dez anos sem lançamentos. A formação está diferente do último disco, contando agora com Sean Hoffman (baixo) e Steve Didelot (bateria), além do retorno do velho comparsa Vudi na guitarra.
O American Music Club começou sua caminhada em 1983, lançando seu primeiro trabalho em 1985, chamado “The Restless Stranger” e sempre ambientou sua sonoridade em uma melancolia carregada de fortes pinceladas de cinza. No campo das composições, quase sempre estas couberam a Mark Eitzel que além de cantá-las, preenchia as melodias com letras bem acima da média, produzindo bonitos esboços de poesia.
Em 2008, a banda esbanja maturidade e se não chega a igualar trabalhos anteriores como "San Francisco" de 1994 e “Mercury” de 1995, lança canções capazes de induzir a uma reflexão pessoal, recheada de melodias simples mais não menos cativantes. Mark Eitzel parece não se importar com nada além de mostrar um punhado de canções que podiam muito bem ser de outras épocas. Passadas ou quem sabe futuras.
Difícil não se apegar a faixas como “The Victory Choir”, “The Decibels And The Little Pills”, “All The Lost Souls Welcome You To San Francisco”, “Who You Are” e “The Dance”. Faixas que caem perfeitamente bem a noite ou em um fone de ouvido durante uma viagem ou na leitura de um livro. “The Golden Age” é um dos melhores discos do ano até agora. Atemporal e bonito.
Site Oficial: http://www.american-music-club.com
My Space: http://www.myspace.com/americanmusicclub
A banda de São Francisco, sempre sob a batuta do cultuado e não tão conhecido Mark Eitzel, volta à ativa depois de quatro anos, após “Love Songs For Patriots” de 2004, que por sua vez rompia um hiato de quase dez anos sem lançamentos. A formação está diferente do último disco, contando agora com Sean Hoffman (baixo) e Steve Didelot (bateria), além do retorno do velho comparsa Vudi na guitarra.
O American Music Club começou sua caminhada em 1983, lançando seu primeiro trabalho em 1985, chamado “The Restless Stranger” e sempre ambientou sua sonoridade em uma melancolia carregada de fortes pinceladas de cinza. No campo das composições, quase sempre estas couberam a Mark Eitzel que além de cantá-las, preenchia as melodias com letras bem acima da média, produzindo bonitos esboços de poesia.
Em 2008, a banda esbanja maturidade e se não chega a igualar trabalhos anteriores como "San Francisco" de 1994 e “Mercury” de 1995, lança canções capazes de induzir a uma reflexão pessoal, recheada de melodias simples mais não menos cativantes. Mark Eitzel parece não se importar com nada além de mostrar um punhado de canções que podiam muito bem ser de outras épocas. Passadas ou quem sabe futuras.
Difícil não se apegar a faixas como “The Victory Choir”, “The Decibels And The Little Pills”, “All The Lost Souls Welcome You To San Francisco”, “Who You Are” e “The Dance”. Faixas que caem perfeitamente bem a noite ou em um fone de ouvido durante uma viagem ou na leitura de um livro. “The Golden Age” é um dos melhores discos do ano até agora. Atemporal e bonito.
Site Oficial: http://www.american-music-club.com
My Space: http://www.myspace.com/americanmusicclub
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