Apostar na vida de traficantes de drogas tem rendido bons filmes nas últimas duas décadas, como “Profissão de Risco” e mais recentemente “Gangster” (entre muitos outros). Geralmente são vidas que passeiam entre a loucura e sensatez, risco e lucro. Essa idéia chega ao Brasil com o filme “Meu Nome Não É Johnny” e também traz bons resultados.
“Meu Nome Não é Johnny” já levou mais de 1 milhao de espectadores ao cinema e rendeu algo em torno de R$ 9 milhoes de reais de bilheteria. Sucesso absoluto de público. O diretor Mauro Lima e a produtora Mariza Leão (que juntos adaptaram o roteiro baseado no livro homônimo de Guilherme Fiúza) chegam com uma parceria entre a pequena Downtown Filmes e uma major, no caso a Sony Pictures.
Com orçamento na casa dos R$ 6 milhões de reais e filmagens percorrendo as cidades do Rio de Janeiro, Barcelona e Veneza, Mauro Lima conta a história real de João Guilherme Estrela, um jovem carioca de classe média, que morava no Jardim Botânico, freqüentou os melhores colégios e no final da década de 80 e começo de 90 foi um dos maiores traficantes (senão o maior) de cocaína da cidade maravilhosa até sua prisão em 1995.
No primeiro um terço do longa, parece que vamos ter mais uma daquelas produção sem cara de cinema que a Globo Filmes tanto fez ultimamente, no entanto no seu andamento a trama ganha em ritmo, inserindo boas doses de drama, toques de humor, trilha sonora competente e alguns questionamentos, ainda que estes não estejam tão em primeiro plano assim.
Um dos principais erros do filme é tentar mesmo que de maneira não tão explicita justificar os atos de João Guilherme como uma espécie de inconseqüência juvenil, romantizando sua situação colocando-o quase como vitima. Isso não chega a afetar tanto o processo, pois ao mesmo tempo temos as discussões sobre as escolhas da juventude e os possíveis caminhos mais fáceis representando um maior volume.
O trabalho de Selton Mello mais uma vez é competentíssimo, mostrando tanto a porra louquice de João como seu drama quando do seu julgamento e posterior tratamento em uma espécie de “hospicio” (ah, vá lá...é isso mesmo), lutando para não perder a sua sanidade. A cena que mostra o primeiro natal dele depois disso e o reencontro com a cidade do Rio de Janeiro em que um dia foi quase rei, emociona muito, muito mesmo.
“Meu Nome Não é Johnny” podia ser um filme melhor do é, explorando melhor as idéias que procura trabalhar como o envolvimento dos jovens com as drogas e a busca por uma segunda chance, mas isso apesar de atrapalhar um pouco seu brilho, ainda vale a ida ao cinema. Famoso filme Nota 7.
Site Oficial: http://www.meunomenaoejohnnyfilme.com.br
“Meu Nome Não é Johnny” já levou mais de 1 milhao de espectadores ao cinema e rendeu algo em torno de R$ 9 milhoes de reais de bilheteria. Sucesso absoluto de público. O diretor Mauro Lima e a produtora Mariza Leão (que juntos adaptaram o roteiro baseado no livro homônimo de Guilherme Fiúza) chegam com uma parceria entre a pequena Downtown Filmes e uma major, no caso a Sony Pictures.
Com orçamento na casa dos R$ 6 milhões de reais e filmagens percorrendo as cidades do Rio de Janeiro, Barcelona e Veneza, Mauro Lima conta a história real de João Guilherme Estrela, um jovem carioca de classe média, que morava no Jardim Botânico, freqüentou os melhores colégios e no final da década de 80 e começo de 90 foi um dos maiores traficantes (senão o maior) de cocaína da cidade maravilhosa até sua prisão em 1995.
No primeiro um terço do longa, parece que vamos ter mais uma daquelas produção sem cara de cinema que a Globo Filmes tanto fez ultimamente, no entanto no seu andamento a trama ganha em ritmo, inserindo boas doses de drama, toques de humor, trilha sonora competente e alguns questionamentos, ainda que estes não estejam tão em primeiro plano assim.
Um dos principais erros do filme é tentar mesmo que de maneira não tão explicita justificar os atos de João Guilherme como uma espécie de inconseqüência juvenil, romantizando sua situação colocando-o quase como vitima. Isso não chega a afetar tanto o processo, pois ao mesmo tempo temos as discussões sobre as escolhas da juventude e os possíveis caminhos mais fáceis representando um maior volume.
O trabalho de Selton Mello mais uma vez é competentíssimo, mostrando tanto a porra louquice de João como seu drama quando do seu julgamento e posterior tratamento em uma espécie de “hospicio” (ah, vá lá...é isso mesmo), lutando para não perder a sua sanidade. A cena que mostra o primeiro natal dele depois disso e o reencontro com a cidade do Rio de Janeiro em que um dia foi quase rei, emociona muito, muito mesmo.
“Meu Nome Não é Johnny” podia ser um filme melhor do é, explorando melhor as idéias que procura trabalhar como o envolvimento dos jovens com as drogas e a busca por uma segunda chance, mas isso apesar de atrapalhar um pouco seu brilho, ainda vale a ida ao cinema. Famoso filme Nota 7.
Site Oficial: http://www.meunomenaoejohnnyfilme.com.br
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