“Música instrumental é muito chato, ainda mais se tratando de rock!”. Tal premissa ainda se ouve constantemente pelos quatro cantos do nosso país. É verdade que tem muita coisa pretensiosa nesse sentido, mas bandas como o Macaco Bong, Retrofoquetes, Hurtmold e principalmente a banda gaúcha Pata de Elefante estão no jogo para mudar o cenário.
O grupo formado por Gustavo Telles na bateria e Daniel Mossmann e Gabriel Guedes se revezando no baixo e na guitarra (além de alguns convidados), está na ativa desde 2002 e no final de 2004 lançou um ótimo registro homônimo mostrando uma forte veia pop aliada ao que de melhor aconteceu nas décadas de 60 e 70, como Beatles, Cream, The Band e The Who.
Em 2007, essa fórmula se vê melhorada no seu segundo registro, lançado pela Monstro Discos, “Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha”, que dá uns três passos a frente e coloca a banda bem mais pop. Aí é nessa hora que o sujeito pergunta: “Música instrumental pop?”. Sim senhor. Tente não se apegar ao ritmo da faixa de abertura “Carpeto Volatare” ou a sessentista “Solitário”.
São 18 faixas em meio a vinhetas e canções mais compridas como “Bang Bang”, passando pelos anos 70, referência de sempre em “Dorothy”, viajando em psicodelia com “Gigante”, desembarcando na surf music pirada de “Satuanograso”, saindo na loucura progressiva de “Don Genaro” e sorrindo com os metais em último volume na faixa título e em “Até Mais Ver!”.
E para entrar naquele seu disquinho de hits, pode colocar a certeira “Hey!”. Deleite total. O Pata de Elefante volta com um novo disco que vale a pena ser escutado frequentemente. Não tem letra? Não meu caro, não tem. E quer saber? Não faz a mínima falta.
Blog: http://www.bandapatadeelefante.blogspot.com
Na Trama: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=13632
O grupo formado por Gustavo Telles na bateria e Daniel Mossmann e Gabriel Guedes se revezando no baixo e na guitarra (além de alguns convidados), está na ativa desde 2002 e no final de 2004 lançou um ótimo registro homônimo mostrando uma forte veia pop aliada ao que de melhor aconteceu nas décadas de 60 e 70, como Beatles, Cream, The Band e The Who.
Em 2007, essa fórmula se vê melhorada no seu segundo registro, lançado pela Monstro Discos, “Um Olho No Fósforo, Outro Na Fagulha”, que dá uns três passos a frente e coloca a banda bem mais pop. Aí é nessa hora que o sujeito pergunta: “Música instrumental pop?”. Sim senhor. Tente não se apegar ao ritmo da faixa de abertura “Carpeto Volatare” ou a sessentista “Solitário”.
São 18 faixas em meio a vinhetas e canções mais compridas como “Bang Bang”, passando pelos anos 70, referência de sempre em “Dorothy”, viajando em psicodelia com “Gigante”, desembarcando na surf music pirada de “Satuanograso”, saindo na loucura progressiva de “Don Genaro” e sorrindo com os metais em último volume na faixa título e em “Até Mais Ver!”.
E para entrar naquele seu disquinho de hits, pode colocar a certeira “Hey!”. Deleite total. O Pata de Elefante volta com um novo disco que vale a pena ser escutado frequentemente. Não tem letra? Não meu caro, não tem. E quer saber? Não faz a mínima falta.
Blog: http://www.bandapatadeelefante.blogspot.com
Na Trama: http://tramavirtual.uol.com.br/artista.jsp?id=13632
2 comentários:
Depois de meses... e voltando meses:
*Já descobristes “China” antes d´eu te dizer que é uma das coisas que estou viciada, ain seu chato.
*O show do Seu Jorge foi um luxo mesmo, pena que não te encontrei por lá.
*Quanto aos “1001 discos...”: Tu és um monstro mesmo, já disse, rss.
*Eu não tenho “Jeca Tatu” em casa. =(
*”Sestine” é bacana mesmo. Já havias falado faz tempo.
*Se tu és fã eterno da Fernanda Takai, o azar é teu, ahahaha. Eu só a respeito, pq pelo menos uma personalidade forte, ela tem. =)
*Discordo de ti quando falas que o “Fome de Viver” é o melhor disco do “Nação Zumbi pós-Chico”. Na verdade, para mim, é um grande disco sim. Disco que detém musicalidade de sobra e inovação capazes de fazerem com que a gente vicie e não deixe de escutar todos os dias. “Inferno” é uma das melhores faixas que escutei nos últimos tempos. No entanto, ainda gosto mais do “Futura”. Não sei se atribuo isso ao fato do excelente show que assisti no “Claro que é Rock” e de toda a energia que isso proporciona, mas considero o disco anterior como o melhor dessa safra.
*Como falas em inovação e Ramil, a dica tá anotadíssima. Sabes que inovações sempre me cativam. Se quiseres me mandar o CD, tô aceitando, ehehe
*Relembro o que já te falei: Sob minha ótica, faltou citares as influências gigantes que “Pata” tem de “Pink Floyd”, mas o texto tá muito bom. Eu que sou implicante mesmo, ehehe
Beijinhos menininho
Egua...leste muita coisa hein...para variar pontos de vistas sempre pertinentes...
:))
Eu tambem gosto do Futura, mas acho esse Fome de Tudo, um pouquinho acima :)
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