A safra de filmes nacionais de 2007 foi uma das melhores dos últimos anos (e olha que ainda nem vi todos). Entre estes longas, destaca-se “O Cheiro do Ralo”, adaptação do livro do quadrinista Lourenço Mutarelli (lançado em 2002) feita pela cineasta Heitor Dhalia. Os dois já haviam trabalhados juntos em “Nina”, bom filme de 2004.
A historia é baseada em cima de Lourenço (uma grande atuação de Selton Mello), um cara de meia idade que sugere uma pessoal normal, tomando conta da sua loja de antiguidades, prestes a se casar, mas que com o decorrer do longa vê as coisas se desatando, deixando-o praticamente insano. A culpa por tal medida é o ralo do banheiro do seu trabalho que passa a lhe enlouquecer com seu cheiro insuportável.
Lourenço adora pisar naqueles que vem em seu auxilio para vender alguma coisa que lhe permita sair do buraco. Com tremenda insensibilidade ele esnoba, xinga e premia essas pessoas com sua estupidez e arrogância. Só que, posteriormente o castigo vem. Bem, não necessariamente um castigo como uma lição de moral, mais ainda sim um castigo.
“O Cheiro do Ralo” tem roteiro competente (feito por Marçal Aquino e Heitor Dhalia), que não deixou de lado todo o cinismo e sarcasmo embutidos no original e até realçou mais um pouco, além de um bom elenco ancorado por Selton Mello (e pelo próprio Mutarelli como o segurança da loja), gerando uma obra ao mesmo tempo bem humorada e critica ao ser humano.
Um dos melhores momentos é quando Lourenço já afundado no seu poço, solta o seguinte texto: “De todas as coisas que tive, das que mais me valeram, das que mais sinto falta, são as coisas que não se pode tocar, são as coisas que não estão ao alcance de nossas mãos. São as coisas que não fazem parte do mundo da matéria.”
Imperdível. Não deixe de ver.
Site oficial: http://www.ocheirodoralo.com.br
A historia é baseada em cima de Lourenço (uma grande atuação de Selton Mello), um cara de meia idade que sugere uma pessoal normal, tomando conta da sua loja de antiguidades, prestes a se casar, mas que com o decorrer do longa vê as coisas se desatando, deixando-o praticamente insano. A culpa por tal medida é o ralo do banheiro do seu trabalho que passa a lhe enlouquecer com seu cheiro insuportável.
Lourenço adora pisar naqueles que vem em seu auxilio para vender alguma coisa que lhe permita sair do buraco. Com tremenda insensibilidade ele esnoba, xinga e premia essas pessoas com sua estupidez e arrogância. Só que, posteriormente o castigo vem. Bem, não necessariamente um castigo como uma lição de moral, mais ainda sim um castigo.
“O Cheiro do Ralo” tem roteiro competente (feito por Marçal Aquino e Heitor Dhalia), que não deixou de lado todo o cinismo e sarcasmo embutidos no original e até realçou mais um pouco, além de um bom elenco ancorado por Selton Mello (e pelo próprio Mutarelli como o segurança da loja), gerando uma obra ao mesmo tempo bem humorada e critica ao ser humano.
Um dos melhores momentos é quando Lourenço já afundado no seu poço, solta o seguinte texto: “De todas as coisas que tive, das que mais me valeram, das que mais sinto falta, são as coisas que não se pode tocar, são as coisas que não estão ao alcance de nossas mãos. São as coisas que não fazem parte do mundo da matéria.”
Imperdível. Não deixe de ver.
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