O norte americano Jack Kirby falecido em 1994, foi um dos maiores ases da história dos quadrinhos. Junto com Stan Lee criou praticamente todos os personagens do universo Marvel e a frente da DC Comics também produziu obras consagradas. Uma das suas criações de maior excelência (e de menor sucesso comercial) foi “Eternos”, grupo de deuses que teriam vivido neste mundo há milhares de séculos antes de nós.
Tal cronologia andava meio esquecida e situada fora do universo Marvel dos dias de hoje, até que o gênio Neil Gaiman (Sandman, Deuses Americanos) recebeu a incumbência de reingressá-los no contexto atual da editora. Para tanto contou com a ajuda do competentíssimo John Romita Jr. (Homem-Aranha, Demolidor) na arte.
A dupla fez uma das melhores minisséries do ano passado (acabou recentemente), lançado por aqui pela Panini em 4 edições. Gaiman que brilha quando mistura atualidade e fantasia, ancorado em conceitos como mitologia e religião, conseguiu magistralmente readaptar a obra de Kirby, carregando de drama e ironia a minissérie e não esquecendo de atualidades como a Guerra Civil dos heróis da Marvel.
Na sua nova cara, os Eternos após uma trama daquele conhecido como Duende (que abstrai temas de Peter Pan com sabedoria), faz uma manobra junto ao Celestial Sonhador, deixando todos os seus ex-companheiros completamente esquecidos do seu passado (inclusive a ex-Vingadora Sersi, que agora é uma promotora de festas).
Os Deviantes (renegados históricos) tentam se aproveitar disso e travar novamente sua guerra, quando os Eternos pouco a pouco vão se retomando de sua antiga função no mundo. Gaiman além da questão dos confrontos, insere uma forte dose de drama pessoal no contexto, aliviada sempre que pode pelo seu sarcasmo e ironia indefectíveis.
Esse novo trabalho não supera o que Neil Gaiman já fez anteriormente como Sandman, até porque isso é complicado, mas nem por isso é uma obra menor. Mexer em um clássico do mestre Jack Kirby e ainda conseguir acrescentar algo não é nada fácil. Ainda mais personagens tão cheios de dualidades. Gaiman mostra mais uma vez do que é capaz. Simplesmente gênio.
Tal cronologia andava meio esquecida e situada fora do universo Marvel dos dias de hoje, até que o gênio Neil Gaiman (Sandman, Deuses Americanos) recebeu a incumbência de reingressá-los no contexto atual da editora. Para tanto contou com a ajuda do competentíssimo John Romita Jr. (Homem-Aranha, Demolidor) na arte.
A dupla fez uma das melhores minisséries do ano passado (acabou recentemente), lançado por aqui pela Panini em 4 edições. Gaiman que brilha quando mistura atualidade e fantasia, ancorado em conceitos como mitologia e religião, conseguiu magistralmente readaptar a obra de Kirby, carregando de drama e ironia a minissérie e não esquecendo de atualidades como a Guerra Civil dos heróis da Marvel.
Na sua nova cara, os Eternos após uma trama daquele conhecido como Duende (que abstrai temas de Peter Pan com sabedoria), faz uma manobra junto ao Celestial Sonhador, deixando todos os seus ex-companheiros completamente esquecidos do seu passado (inclusive a ex-Vingadora Sersi, que agora é uma promotora de festas).
Os Deviantes (renegados históricos) tentam se aproveitar disso e travar novamente sua guerra, quando os Eternos pouco a pouco vão se retomando de sua antiga função no mundo. Gaiman além da questão dos confrontos, insere uma forte dose de drama pessoal no contexto, aliviada sempre que pode pelo seu sarcasmo e ironia indefectíveis.
Esse novo trabalho não supera o que Neil Gaiman já fez anteriormente como Sandman, até porque isso é complicado, mas nem por isso é uma obra menor. Mexer em um clássico do mestre Jack Kirby e ainda conseguir acrescentar algo não é nada fácil. Ainda mais personagens tão cheios de dualidades. Gaiman mostra mais uma vez do que é capaz. Simplesmente gênio.
3 comentários:
Devido a contenção de despesas, deixei passar essa mini. Talvez compre quando lançarem encadernada. É do Gaiman, não tem como ser ruim.
Compre sem medo meu caro :)
Acabei de ler hoje essa mini e achei sua resenha.
Gostei da trama, bem inserida no contexto atual da Marvel. Mas curti mais a primeira metade do que a segunda.
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