E o ano ia acabando, parecia que todos os grandes discos já tinham sido lançados, aquela velha listinha de melhores já parecia consolidada e eis que aparece um tal de Robert Plant (conheces?) junto com uma ilustre desconhecida (pelo menos pra mim) chamada Alison Krauss e lança um álbum com treze faixas de uma beleza arrebatadora, dando uma bagunçada em tudo.
“Raising Sand” lançado recentemente é um trabalho de extrema beleza, encabeçado por um dos maiores cantores vivos do rock e uma senhorita com uma voz linda, que é musa nos USA do chamado bluegrass (uma variação do country). Produzido por T Bone Burnett, que já trabalhou entre outros com K.D Lang, Elvis Costello e Wallflowers, tudo soando com extrema qualidade.
O repertório passeia entre antigas canções de Tom Waits Everly Bothers, Doc Watson e Gene Clark, trazendo sua essência no blues e no country, mas passeando por outros ritmos. A banda que acompanha a dupla é formada por Marc Ribot e Norman Blake nas guitarras, Mike Seeger nos teclados, pianos e violões, Jay Bellerose na bateria e o excelente baixista Dennis Crouch.
“Rich Woman” abre o disco com um baixo em primeiro plano, fazendo a cama para o vocal dividido de Plant e Krauss, com o primeiro improvisando no final. “Killing The Blues” parece saída da trilha sonora de algum filme de Cameron Crowe, uma balada lindona. “Polly Come Home”, vem com arranjo triste e Plant cantando ao mesmo tempo com doçura e angústia. “Fortune Teller” ganha uma nova versão como um blues travestido de corpo e alma.
Ainda tem o primeiro single “Gone, Gone, Gone (Done Moved On), com o baixo acústico ditando o caminho para as guitarras que criam um clima a lá “Mrs. Robinson” e o vocal duplo mandando ver, “Stick With Me Baby”, quase como uma antiga canção do U2, “Nothin´” com suas guitarras distorcidas, “Let Your Loss Be Your Lesson”, um country comandado por Krauss e “Your Long Journey” que encerra o disco repleto de violões saídos dos anos 70.
No entanto os dois grandes momentos desse “Raising Sand” duram um pouquinho mais de dez minutos e compreendem “Trough The Morning, Trough The Night” com Krauss dilacerando seu coração e “Please Read The Letter” (regravação oriunda do disco que Plant e Jimmy Page lançaram em 1998, “Walking Into Clarksdale”) com um Plant implorando em um folk meio country meio anos 60. Muito difícil passar imune por essas duas faixas. Quase impossível.
“Raising Sand” é completamente indicado para adicionar beleza em sua vida. Um dos grandes discos de 2007. Não deixe o ano acabar, sem ouvi-lo.
Mais em: http://www.robertplantalisonkrauss.com/site.php
“Raising Sand” lançado recentemente é um trabalho de extrema beleza, encabeçado por um dos maiores cantores vivos do rock e uma senhorita com uma voz linda, que é musa nos USA do chamado bluegrass (uma variação do country). Produzido por T Bone Burnett, que já trabalhou entre outros com K.D Lang, Elvis Costello e Wallflowers, tudo soando com extrema qualidade.
O repertório passeia entre antigas canções de Tom Waits Everly Bothers, Doc Watson e Gene Clark, trazendo sua essência no blues e no country, mas passeando por outros ritmos. A banda que acompanha a dupla é formada por Marc Ribot e Norman Blake nas guitarras, Mike Seeger nos teclados, pianos e violões, Jay Bellerose na bateria e o excelente baixista Dennis Crouch.
“Rich Woman” abre o disco com um baixo em primeiro plano, fazendo a cama para o vocal dividido de Plant e Krauss, com o primeiro improvisando no final. “Killing The Blues” parece saída da trilha sonora de algum filme de Cameron Crowe, uma balada lindona. “Polly Come Home”, vem com arranjo triste e Plant cantando ao mesmo tempo com doçura e angústia. “Fortune Teller” ganha uma nova versão como um blues travestido de corpo e alma.
Ainda tem o primeiro single “Gone, Gone, Gone (Done Moved On), com o baixo acústico ditando o caminho para as guitarras que criam um clima a lá “Mrs. Robinson” e o vocal duplo mandando ver, “Stick With Me Baby”, quase como uma antiga canção do U2, “Nothin´” com suas guitarras distorcidas, “Let Your Loss Be Your Lesson”, um country comandado por Krauss e “Your Long Journey” que encerra o disco repleto de violões saídos dos anos 70.
No entanto os dois grandes momentos desse “Raising Sand” duram um pouquinho mais de dez minutos e compreendem “Trough The Morning, Trough The Night” com Krauss dilacerando seu coração e “Please Read The Letter” (regravação oriunda do disco que Plant e Jimmy Page lançaram em 1998, “Walking Into Clarksdale”) com um Plant implorando em um folk meio country meio anos 60. Muito difícil passar imune por essas duas faixas. Quase impossível.
“Raising Sand” é completamente indicado para adicionar beleza em sua vida. Um dos grandes discos de 2007. Não deixe o ano acabar, sem ouvi-lo.
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Um comentário:
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