Como se desvincular de uma banda de sucesso, uma banda que fundamentou toda uma geração nos anos 90? Como lançar o primeiro disco solo da carreira depois de mais de 15 anos sendo o messias e o ideário de milhões de fãs? Como fazer isso bem acima de tudo? Essas perguntas são o que Eddie Vedder do Pearl Jam responde em “Into The Wild”.
“Into The Wild” é a trilha sonora do filme de mesmo nome dirigido por Sean Penn e que conta a historia real de um cara que largou tudo e partiu rumo ao Alasca para viver de bem com a natureza. Ou seja, um cara que fez o que muita gente teve vontade um dia. E para esse tipo de pensamento, Eddie Vedder é uma excelente escolha para a trilha.
Antes de mais nada cabe lembrar que Vedder é um grande cantor, que tem imitadores pelo mundo afora e é frontman de uma das maiores bandas das últimas décadas, com álbuns essenciais ao longo da carreira (na minha opinião inclusive, uma banda que nunca chegou a lançar um disco totalmente ruim). O problema é que para muita gente, Vedder já encheu. E esse é outro mérito de “Into The Wild”, mostrar que o cantor ainda pode fazer algo diferente e emocionar.
O disco passeia basicamente pelo folk, com quase todos os instrumentos sendo gravados pelo músico. “Seeting Forth” lembra os melhores momentos do Pearl Jam fase “Versus” e “Vitalogy”. “No Ceiling” tem uma ótima melodia que cresce com Vedder como vocalista. “Far Behind” é um rockão de fazer bonito pra Bruce Springsteen.
“Rise” é mais lenta e dedilhada. “Long Nights” tem um clima meio soturno, de fim de festa. “Tuolomne” e “The Wolf” são temas instrumentais. “Society” traz um trovador solitário na estirpe de Dylan e outros. “End Of The Road” tem um belo trabalho de guitarra. Os maiores momentos ficam com “Guaranteed” e o single “Hard Sun”, a única cover do disco de um canadense chamado “Gord Peterson”, que tem ótimos backing vocals duelando com o desempenho carregado de emoção de Vedder.
Em poucos mais de 30 minutos temos um ótimo álbum de um artista sempre acima da média, mas que precisava de algo para novamente voltar a tona, “Into The Wild” é esse algo. Agora falta esperar para ver o filme e ver como as canções se encaiam na trama.
“Into The Wild” é a trilha sonora do filme de mesmo nome dirigido por Sean Penn e que conta a historia real de um cara que largou tudo e partiu rumo ao Alasca para viver de bem com a natureza. Ou seja, um cara que fez o que muita gente teve vontade um dia. E para esse tipo de pensamento, Eddie Vedder é uma excelente escolha para a trilha.
Antes de mais nada cabe lembrar que Vedder é um grande cantor, que tem imitadores pelo mundo afora e é frontman de uma das maiores bandas das últimas décadas, com álbuns essenciais ao longo da carreira (na minha opinião inclusive, uma banda que nunca chegou a lançar um disco totalmente ruim). O problema é que para muita gente, Vedder já encheu. E esse é outro mérito de “Into The Wild”, mostrar que o cantor ainda pode fazer algo diferente e emocionar.
O disco passeia basicamente pelo folk, com quase todos os instrumentos sendo gravados pelo músico. “Seeting Forth” lembra os melhores momentos do Pearl Jam fase “Versus” e “Vitalogy”. “No Ceiling” tem uma ótima melodia que cresce com Vedder como vocalista. “Far Behind” é um rockão de fazer bonito pra Bruce Springsteen.
“Rise” é mais lenta e dedilhada. “Long Nights” tem um clima meio soturno, de fim de festa. “Tuolomne” e “The Wolf” são temas instrumentais. “Society” traz um trovador solitário na estirpe de Dylan e outros. “End Of The Road” tem um belo trabalho de guitarra. Os maiores momentos ficam com “Guaranteed” e o single “Hard Sun”, a única cover do disco de um canadense chamado “Gord Peterson”, que tem ótimos backing vocals duelando com o desempenho carregado de emoção de Vedder.
Em poucos mais de 30 minutos temos um ótimo álbum de um artista sempre acima da média, mas que precisava de algo para novamente voltar a tona, “Into The Wild” é esse algo. Agora falta esperar para ver o filme e ver como as canções se encaiam na trama.
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