O comediante Mazzaropi (1912-1981) foi uma espécie de Carlitos brasileiro. Entre as décadas de 50 e 70 estrelou diversos filmes, ostentando a figura do caipira em comédias como “Jeca tatu” de 1959 (que todo bom cinéfilo deve ter em casa) e “Tristeza do Jeca” de 1961. Meu pai era um dos fãs de Mazzaropi e vez ou outra contava algum filme, ou se alegrava quando algo dele passava no Canal Brasil.
“Tapete Vermelho” filme do ano passado dirigido por Luiz Alberto Pereira e estrelado pelo Matheus Nachtergaele é uma homenagem a Mazzaropi, uma homenagem comovente e bem realizada. No filme, Matheus vive Quinzinho, um trabalhador da roça que encasqueta em levar seu filho Neco (Vinicius Miranda) para a cidade para que assista um filme do dito comediante como seu pai fez com ele quando criança.
Quinzinho conta com todos os medos de sua esposa Zulmira (Gorete Milagres) nessa empreitada, além de um relevante problema, que é o de não existir nenhum cinema nas proximidades. A partir disso o longa se transforma em uma espécie de road movie, com a busca de cidade a cidade em busca do seu desejo. Uma aventura que trará a família de Quinzinho dissabores e algumas descobertas.
Com um trabalho estupendo de Matheus Nachtergaele, que incorpora o personagem ao qual rende suas homenagens e de Gorete Milagres, plenamente ressuscitada (lembram dela? É aquela do bordão “Ó coitado!”), “Tapete Vermelho” é diversão para a toda a família e um belo retrato de um país que às vezes tende a esquecer de parte de seus personagens.
Conta ainda com a participação especial de Paulo Gracindo, Ailton Graça, Paulo Betti, Cacá Rosset e Jackson Antunes. O único senão fica por conta da tentativa de critica social que além de deslocada quebra a forma com que as questões são colocadas, leves e subliminares. No entanto, mesmo com esse pequeno defeito o filme ainda é cativante do inicio ao fim.
Quando o filme acabou, sinceramente fiquei emocionado por um tempo, misturado não só pela história do jeca do Quinzinho em busca de sonhos tão pequenos (assim achamos), como também pela lembrança do meu pai e de um universo do qual gostava tanto. Assistam!
Quem quiser saber um pouco mais sobre o Mazzaropi entra aqui: http://www.museumazzaropi.com.br .
“Tapete Vermelho” filme do ano passado dirigido por Luiz Alberto Pereira e estrelado pelo Matheus Nachtergaele é uma homenagem a Mazzaropi, uma homenagem comovente e bem realizada. No filme, Matheus vive Quinzinho, um trabalhador da roça que encasqueta em levar seu filho Neco (Vinicius Miranda) para a cidade para que assista um filme do dito comediante como seu pai fez com ele quando criança.
Quinzinho conta com todos os medos de sua esposa Zulmira (Gorete Milagres) nessa empreitada, além de um relevante problema, que é o de não existir nenhum cinema nas proximidades. A partir disso o longa se transforma em uma espécie de road movie, com a busca de cidade a cidade em busca do seu desejo. Uma aventura que trará a família de Quinzinho dissabores e algumas descobertas.
Com um trabalho estupendo de Matheus Nachtergaele, que incorpora o personagem ao qual rende suas homenagens e de Gorete Milagres, plenamente ressuscitada (lembram dela? É aquela do bordão “Ó coitado!”), “Tapete Vermelho” é diversão para a toda a família e um belo retrato de um país que às vezes tende a esquecer de parte de seus personagens.
Conta ainda com a participação especial de Paulo Gracindo, Ailton Graça, Paulo Betti, Cacá Rosset e Jackson Antunes. O único senão fica por conta da tentativa de critica social que além de deslocada quebra a forma com que as questões são colocadas, leves e subliminares. No entanto, mesmo com esse pequeno defeito o filme ainda é cativante do inicio ao fim.
Quando o filme acabou, sinceramente fiquei emocionado por um tempo, misturado não só pela história do jeca do Quinzinho em busca de sonhos tão pequenos (assim achamos), como também pela lembrança do meu pai e de um universo do qual gostava tanto. Assistam!
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