Quando se fala do escritor americano Chuck Palahniuk obviamente o que vem à mente é “Clube da Luta”, seu primeiro livro que foi brilhantemente adaptado pelo diretor David Ficnher para o cinema com Brad Pitt e Edward Norton. O resto é história. Mas o humor negro peculiar do autor continuou produzindo boas obras como “No Sufoco” que foi lançado originalmente em 2001 e recebeu tradução pela Rocco aqui no país em 2005.
Chuck Palahniuk possui uma literatura que beira a singularidade, explorando temas do cotidiano que as pessoas em sua maioria não dão atenção, encharcando estes de sarcasmo, violência, escatologia e tragédias que trazem consigo seu humor próprio. O autor que entre outras coisas foi cantor de rap e lutador amador, teve a vida permeada pela morte desde quando seu pai foi assassinado junto com a namorada e traz todas essas situações para a sua forma ácida de escrever.
Não espere na sua literatura personagens bonitinhos e meigos, que você possa enquadrar facilmente como bom ou mau, preto ou branco. Assim é o Victor Mancini, personagem principal do livro aqui em questão, uma espécie de anti herói (mas um anti herói que é ridículo e fácil de ser odiado) que trabalha e comete golpes para manter sua mãe viva (apesar de não saber se quer isso) enquanto tenta curar seu vicio em sexo, se viciando ainda mais.
“No Sufoco” tem uma literatura que descarta grande parte dos moldes comuns, montando um cenário onde o filho tenta salvar a mãe que sempre fudeu com a vida o filho, pois é louca de pedra, enquanto ele dá golpes em restaurantes, trabalha em uma aldeia colonial para turistas com um monte de viciados e visita grupos de sexolátras em busca de recuperação procurando (e encontrando) sexo fácil.
Em alguns momentos as cenas montadas por Chuck Palahniuk até que enjoam um pouco, se repetindo, mas sempre retomam ao seu ritmo perverso, corrosivo e destrutivo. “No Sufoco” é uma grande chance de conhecer um trabalho de um autor que esbanja criatividade e explora temas não comuns de maneira brilhante. Corra atrás.
Chuck Palahniuk possui uma literatura que beira a singularidade, explorando temas do cotidiano que as pessoas em sua maioria não dão atenção, encharcando estes de sarcasmo, violência, escatologia e tragédias que trazem consigo seu humor próprio. O autor que entre outras coisas foi cantor de rap e lutador amador, teve a vida permeada pela morte desde quando seu pai foi assassinado junto com a namorada e traz todas essas situações para a sua forma ácida de escrever.
Não espere na sua literatura personagens bonitinhos e meigos, que você possa enquadrar facilmente como bom ou mau, preto ou branco. Assim é o Victor Mancini, personagem principal do livro aqui em questão, uma espécie de anti herói (mas um anti herói que é ridículo e fácil de ser odiado) que trabalha e comete golpes para manter sua mãe viva (apesar de não saber se quer isso) enquanto tenta curar seu vicio em sexo, se viciando ainda mais.
“No Sufoco” tem uma literatura que descarta grande parte dos moldes comuns, montando um cenário onde o filho tenta salvar a mãe que sempre fudeu com a vida o filho, pois é louca de pedra, enquanto ele dá golpes em restaurantes, trabalha em uma aldeia colonial para turistas com um monte de viciados e visita grupos de sexolátras em busca de recuperação procurando (e encontrando) sexo fácil.
Em alguns momentos as cenas montadas por Chuck Palahniuk até que enjoam um pouco, se repetindo, mas sempre retomam ao seu ritmo perverso, corrosivo e destrutivo. “No Sufoco” é uma grande chance de conhecer um trabalho de um autor que esbanja criatividade e explora temas não comuns de maneira brilhante. Corra atrás.
Um comentário:
Cara,eu vi esse filme,e recomendo!;)
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