Antes de tudo que vai ser colocado mais na frente, segue a afirmativa: “C.R.A.Z.Y” é um grande filme. A produção canadense de 2005, que ostentou a maior bilheteria do ano em seu país, é o tipo de filme que vale a pena ter em casa para ser revisto várias vezes. Um trabalho que envolve temas tão dispares como família, preconceito, sexualidade, liberdade e afirmação.
O diretor Jean Marc-Valée criou uma obra simples e repleta de brilho. A sua direção passeia entre algo como um cruzamento de Cameron Crowe e Danny Boyle, explorando um universo comum, mas que é carregado por todas suas idiossincrasias e peculiaridades, sempre com um recheio repleto de grandes canções criando o clima para os momentos do longa.
A trilha sonora é como um personagem, trazendo entre outros, Rolling Stones, David Bowie (fundamental para o enredo) e Pink Floyd, com canções do porte de “Sympathy For The Devil”, “Space Oddity” e “Shine On You Crazy Diamond”. Aliás esse é um caso a parte, o filme não chegou a ser lançado nos USA por causa da trilha, que sairia imensamente cara no que tange aos direitos autorais.
A historia reside nos anos 60/70 e começo dos 80 no seio da família Beaulieu, mais precisamente o casal Gervais e Laurianne e seus cinco filhos Christian, Raymond, Antoine, Zachary e Yvan (que com suas iniciais formam o C.R.A.Z.Y do titulo, que também é referência a uma canção da cantora Patsy Cline).
Quando do difícil nascimento de Zach, passando perto da morte, este se transforma para a sua mãe em alguém que possui o dom da cura, extraindo todo o significado religioso que tal premissa possa conter. Só que Zach na verdade caminha em uma busca por afirmação desde pequeno, quando começa a ser rechaçado por parte da família que o julgam como homossexual.
A partir desse ponto a historia se desenvolve em varias outras, na devoção do pai com a família, apesar de não conseguir entender todas as situações que se apresentam, no amor incondicional entre Zach e sua mãe, pelas drogas tão comuns nessa época, pela musicalidade, pela briga entre irmãos, pela descoberta da sexualidade.
Alguns momentos são memoráveis, como Zach cantando e interpretando “Space Oddity” no quarto (tente não querer escutar Bowie depois) ou quando o pai sempre entoa no natal a canção “Quand j´etais 20 ans” do ídolo francês Charles Aznavour. Momentos pequenos mas que ficam gravados na memória e acabam por dar um clima todo especial ao filme.
Depois de tudo que foi colocado acima, afirmo de novo: “C.R.A.Z.Y” é um grande filme. Que merece ser visto por todo amante de cinema e da boa música.
O diretor Jean Marc-Valée criou uma obra simples e repleta de brilho. A sua direção passeia entre algo como um cruzamento de Cameron Crowe e Danny Boyle, explorando um universo comum, mas que é carregado por todas suas idiossincrasias e peculiaridades, sempre com um recheio repleto de grandes canções criando o clima para os momentos do longa.
A trilha sonora é como um personagem, trazendo entre outros, Rolling Stones, David Bowie (fundamental para o enredo) e Pink Floyd, com canções do porte de “Sympathy For The Devil”, “Space Oddity” e “Shine On You Crazy Diamond”. Aliás esse é um caso a parte, o filme não chegou a ser lançado nos USA por causa da trilha, que sairia imensamente cara no que tange aos direitos autorais.
A historia reside nos anos 60/70 e começo dos 80 no seio da família Beaulieu, mais precisamente o casal Gervais e Laurianne e seus cinco filhos Christian, Raymond, Antoine, Zachary e Yvan (que com suas iniciais formam o C.R.A.Z.Y do titulo, que também é referência a uma canção da cantora Patsy Cline).
Quando do difícil nascimento de Zach, passando perto da morte, este se transforma para a sua mãe em alguém que possui o dom da cura, extraindo todo o significado religioso que tal premissa possa conter. Só que Zach na verdade caminha em uma busca por afirmação desde pequeno, quando começa a ser rechaçado por parte da família que o julgam como homossexual.
A partir desse ponto a historia se desenvolve em varias outras, na devoção do pai com a família, apesar de não conseguir entender todas as situações que se apresentam, no amor incondicional entre Zach e sua mãe, pelas drogas tão comuns nessa época, pela musicalidade, pela briga entre irmãos, pela descoberta da sexualidade.
Alguns momentos são memoráveis, como Zach cantando e interpretando “Space Oddity” no quarto (tente não querer escutar Bowie depois) ou quando o pai sempre entoa no natal a canção “Quand j´etais 20 ans” do ídolo francês Charles Aznavour. Momentos pequenos mas que ficam gravados na memória e acabam por dar um clima todo especial ao filme.
Depois de tudo que foi colocado acima, afirmo de novo: “C.R.A.Z.Y” é um grande filme. Que merece ser visto por todo amante de cinema e da boa música.
2 comentários:
Eu não disse que era o melhor filme do planeta? eheheh. Pior... o melhor do planeta é forçar um pouco a barra, mas o melhor que eu assisti em 2007, de longe.
Juro que vou me redimir e voltarei a te freqüentar em breve.
Beijão p ti, cara de paracuri (só pq eu fui lá e demorei p decorar o nome, surge uma nova rima, rsss)
Melhor filme do planeta é muito Laurinha...eheheh
:))
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