No decorrer dos tempos algumas obras dão uma reviravolta em determinado tipo de arte, bagunçando tudo com um vigor com cheiro de novidade e reiventando esta arte. Foi assim quando Francis Ford Coppola lançou em 1979, “Apocalipse Now”, o testemunho definitivo da Guerra do Vietnã (e das guerras em geral) ou quando um certo quarteto de Liverpool lançou em 1966 um disco intitulado “Revolver” virando a música de pernas pro ar.
Em 1986 a mesma coisa aconteceu com a nona arte. Os quadrinhos que nos anos 60 e boa parte dos 70 tinham sido arremessados ao universo da superficialidade e irrelevância, começaram a dar a volta por cima nas mãos de Neil Adams e Denny O´Neil no final dos mesmo anos 70 com a série Arqueiro Verde e Lanterna Verde. Essa volta por cima foi consolidada com “O Cavaleiro das Trevas”, onde Frank Miller lançava Batman em um futuro não muito esperançoso e remodelava tudo que viria pela frente.
Em 2006 a Panini Comics colocou no mercado nacional uma edição belíssima e bastante especial somando “O Cavaleiro das Trevas” de 1986 e “O Cavaleiro das Trevas 2” continuação que Frank Miller começou a jogar no mercado em dezembro de 2001 após inúmeros pedidos de fãs. Esta edição vem recheada de esboços e capas originais, depoimentos e outros extras que deixam a obra com o status de imperdível.
No seu trabalho (principalmente o primeiro) Frank Miller pega um estandarte da DC Comics (e da cultura pop mundial) e arremessa em um mundo que esqueceu seus heróis, um mundo em que Bruce Wayne se encontra com 55 anos e a violência toma conta de todos os lados enquanto a mídia expande toda a sua cobertura com imensa superficialidade. Um mundo onde o governo subjugou os heróis e o Superman não passa de uma marionete do governo dos USA.
Além de toda a dinâmica do roteiro e da premissa que nos é mostrada, o recheio desse bolo é a arte de Miller, que aparece mais soberba que nunca, mesclando anarquia, técnica e beleza, acompanhando a narrativa de maneira sublime. A continuação realizada que sempre ficou dividida entre necessária ou não (inclusive para mim), é outro furacão em que entram na jogada a Mulher Maravilha, Lanterna Verde, Capitão Marvel e muitos outros velhos parceiros de Batman.
Essa edição especial da Panini de “O Cavaleiro das Trevas” é fundamental para qualquer um que goste de quadrinhos ou simplesmente aprecie arte em suas diversas formas. Um divisor de águas. Um marco traçado por um artista inovador que teve o poder de alterar toda uma cultura já enraizada há tanto tempo. Uma obra que permanece viva, atual e significativa ano após ano. Simplesmente um clássico.
Em 1986 a mesma coisa aconteceu com a nona arte. Os quadrinhos que nos anos 60 e boa parte dos 70 tinham sido arremessados ao universo da superficialidade e irrelevância, começaram a dar a volta por cima nas mãos de Neil Adams e Denny O´Neil no final dos mesmo anos 70 com a série Arqueiro Verde e Lanterna Verde. Essa volta por cima foi consolidada com “O Cavaleiro das Trevas”, onde Frank Miller lançava Batman em um futuro não muito esperançoso e remodelava tudo que viria pela frente.
Em 2006 a Panini Comics colocou no mercado nacional uma edição belíssima e bastante especial somando “O Cavaleiro das Trevas” de 1986 e “O Cavaleiro das Trevas 2” continuação que Frank Miller começou a jogar no mercado em dezembro de 2001 após inúmeros pedidos de fãs. Esta edição vem recheada de esboços e capas originais, depoimentos e outros extras que deixam a obra com o status de imperdível.
No seu trabalho (principalmente o primeiro) Frank Miller pega um estandarte da DC Comics (e da cultura pop mundial) e arremessa em um mundo que esqueceu seus heróis, um mundo em que Bruce Wayne se encontra com 55 anos e a violência toma conta de todos os lados enquanto a mídia expande toda a sua cobertura com imensa superficialidade. Um mundo onde o governo subjugou os heróis e o Superman não passa de uma marionete do governo dos USA.
Além de toda a dinâmica do roteiro e da premissa que nos é mostrada, o recheio desse bolo é a arte de Miller, que aparece mais soberba que nunca, mesclando anarquia, técnica e beleza, acompanhando a narrativa de maneira sublime. A continuação realizada que sempre ficou dividida entre necessária ou não (inclusive para mim), é outro furacão em que entram na jogada a Mulher Maravilha, Lanterna Verde, Capitão Marvel e muitos outros velhos parceiros de Batman.
Essa edição especial da Panini de “O Cavaleiro das Trevas” é fundamental para qualquer um que goste de quadrinhos ou simplesmente aprecie arte em suas diversas formas. Um divisor de águas. Um marco traçado por um artista inovador que teve o poder de alterar toda uma cultura já enraizada há tanto tempo. Uma obra que permanece viva, atual e significativa ano após ano. Simplesmente um clássico.
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