“O teu dom de te esconder de mim só é menor do que o meu de não te achar...”, a frase de abertura da canção “Por Entre as Mãos”, a primeira do novo disco do Superguidis já denuncia que a banda não perdeu a mão da estréia. Mesmo sem contar com o frescor do primeiro trabalho (um dos melhores de 2006), “A Amarga Sinfonia Do Superstar” (que nome bacana!) mostra inúmeros méritos.
Lucas Pocamacha (guitarra e vocais), Andrio Maquenzi (voz e guitarras), Diogo Macuedi (baixo) e Marco Pecker (bateria) mostram competência suficiente e registram algo difícil por estas terras, conseguem identificar sua marca, a marca “superguidis” de qualidade. As letras continuam com grandes tiradas, fugindo do lugar comum com uma naturalidade espantosa, enquanto as doces melodias são dispostas em meio a riffs e mais riffs de guitarra.
Mais uma vez lançado pelo Senhor F, esse segundo registro foi gravado no começo do ano em Brasília sobre a produção de Philippe Seabra (Plebe Rude), que contribuiu para que o som do quarteto ganhasse mais corpo sem perder a identidade. O disco vem completo de grandes canções como a excelente “Mais Do Que Isso” (...não sou nem quero ser um gênio/desses que fazem história/eles são todos arrogantes/do mundo são a escória...).
Como destaques maiores temos a bem humorada “A Exclamação” (...de tanto responder perguntas eu virei uma exclamação...), a pop e séria candidata a hit “Parte Boa” ou os riffs matadores de “Mais Um Dia de Cão” já liberada anteriormente em versão demo. Aliás, as cinco músicas que abrem o disco são de um poder impressionante. E não pára por aí, tem a regravação de “Ainda Sem Nome”, a percepção do tempo em “Os Erros Que Ainda Irei Cometer” ou a bonita “6 Anos” que fecha o disco.
O Superguidis consegue provar em “A Amarga Sinfonia do Superstar” que criatividade não é problema e pode andar de mãos dadas com qualidade. Longe do rock oitentista, das bandas mtv e daqueles que emulam os Los Hermanos, o quarteto gaúcho ancora sua música em guitarras e mais guitarras, prontas para conquistar ouvidos incautos país afora e fazer estes saírem cantando por aí.
Grande disco. Um dos melhores de 2007. Canções que fazem sorrir e devem ser tocadas no último volume. Se dúvida disso ouça o rock n roll de “Riffs”, faixa escondida repleta de energia e bom humor para comprovar.
Site: http://www.superguidis.com.br
My Space: http://www.myspace.com/superguidis
Mais: Leia o que dissemos sobre o disco do ano passado clicando aqui.
Lucas Pocamacha (guitarra e vocais), Andrio Maquenzi (voz e guitarras), Diogo Macuedi (baixo) e Marco Pecker (bateria) mostram competência suficiente e registram algo difícil por estas terras, conseguem identificar sua marca, a marca “superguidis” de qualidade. As letras continuam com grandes tiradas, fugindo do lugar comum com uma naturalidade espantosa, enquanto as doces melodias são dispostas em meio a riffs e mais riffs de guitarra.
Mais uma vez lançado pelo Senhor F, esse segundo registro foi gravado no começo do ano em Brasília sobre a produção de Philippe Seabra (Plebe Rude), que contribuiu para que o som do quarteto ganhasse mais corpo sem perder a identidade. O disco vem completo de grandes canções como a excelente “Mais Do Que Isso” (...não sou nem quero ser um gênio/desses que fazem história/eles são todos arrogantes/do mundo são a escória...).
Como destaques maiores temos a bem humorada “A Exclamação” (...de tanto responder perguntas eu virei uma exclamação...), a pop e séria candidata a hit “Parte Boa” ou os riffs matadores de “Mais Um Dia de Cão” já liberada anteriormente em versão demo. Aliás, as cinco músicas que abrem o disco são de um poder impressionante. E não pára por aí, tem a regravação de “Ainda Sem Nome”, a percepção do tempo em “Os Erros Que Ainda Irei Cometer” ou a bonita “6 Anos” que fecha o disco.
O Superguidis consegue provar em “A Amarga Sinfonia do Superstar” que criatividade não é problema e pode andar de mãos dadas com qualidade. Longe do rock oitentista, das bandas mtv e daqueles que emulam os Los Hermanos, o quarteto gaúcho ancora sua música em guitarras e mais guitarras, prontas para conquistar ouvidos incautos país afora e fazer estes saírem cantando por aí.
Grande disco. Um dos melhores de 2007. Canções que fazem sorrir e devem ser tocadas no último volume. Se dúvida disso ouça o rock n roll de “Riffs”, faixa escondida repleta de energia e bom humor para comprovar.
Site: http://www.superguidis.com.br
My Space: http://www.myspace.com/superguidis
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