sábado, 14 de julho de 2007

"Favourite Worst Nightmare" - Arctic Monkeys - 2007

Nos últimos dois anos, dificilmente uma banda causou mais estardalhaço do que o quarteto britânico de Sheffield, Arctic Monkeys. As vezes parece inclusive que a palavra “hype” foi criada especialmente para eles. Em tempos de compartilhamento de músicas via internet, mp3 e tudo mais, a banda conseguiu vender bastante na sua estréia em 2006, conquistando fãs ao redor do mundo.

Eis que Alex Turner (guitarra e vocal), Jamie Cook (guitarra), Nick O´Malley (baixo) e Matt Helders (bateria) tinham pela frente então a tradicional prova do segundo disco. “Favourite Worst Nightmare” chega as lojas em 2007 para confirmar realmente o talento dos músicos, conseguindo honrar plenamente seu objetivo. Confesso que não acho “tudo isso” o Arctic Monkeys e não gostei muito do primeiro disco, mas nesse segundo, eles convencem bem mais.

“Brianstorm” abre esse novo trabalho como uma metralhadora giratória sem alvo definido, até a música ganhar forma e ritmo. No mínimo, uma maneira corajosa de se começar um disco, por mais que se leve em consideração o fato da canção ter um “punch” bem legal. Depois da entrada, o prato principal começa com três porradas dançantes, com aquele baixo pulsando e guitarras cortando, são elas: “Teddy Picker”, “D Is For Dangerous” e “Balaclava”. O fôlego ameaça ir embora.

“Flourescent Adolescent”, a quinta faixa, com direito a paradinha de bateria, tem um sabor sessentista que ganha o ouvinte na primeira audição (não a toa é a minha preferida), exalando odores pop aos quatro cantos. Até aqui, “Favourite Worst Nightmare” seria perfeitamente sério candidato a melhor disco do ano, porém a mistura da banda um pouco que se perde na segunda metade.

Podemos destacar ainda com a mesma força faixas como “This House Is A Circus” e “If You Were There Beware” (com ótimas guitarras e bateria quebrada, criando espaço para as paradas). Não que as outras faixas sejam ruins, “The Bad Thing” e “Old Yellow Bricks” são boas canções, mas destoam um pouco do começo do trabalho. A edição do Japão ainda conta como bônus com “Da Frame 2R” (que poderia estar no disco) e “Matador”.

O Arctic Monkeys prova ter munição para uma carreira duradoura e apesar de não ser tudo isso que muita gente prega por aí, conseguem fazer ótimas canções, dignas de tocar em qualquer pista do mundo inteiro e fazer dançar. Confesso que com esse novo disco, começo até a gostar mais da banda. Coloque as cinco primeiras faixas no player, aperte o repeat e pode se divertir.

Site oficial:
http://www.arcticmonkeys.com

Um comentário:

Mizuhara disse...

OMG Fluorescent Adolescent é disparada minha favorita tbem \o/

bom gosto rapaz huasudhusauhhusa

e me diz o que vc anda tomando!? ò_ó
uma resenha legal atrás da outra...
e eu concordo com tudo que você disse