O Capital Inicial é uma das bandas mais importantes do rock brasileiro de todos os tempos e sem dúvida está no rol do que mais escutei nesses meus 28 anos de vida, principalmente quando ainda era um adolescente. Dinho Ouro Preto apesar de toda sua performance caricata e cheia de lugares comuns, provavelmente é o maior rockstar (na acepção do termo) brasileiro vivo, indo do céu ao inferno, sempre ressurgindo.
A banda que já não conta com Loro Jones na guitarra há algum tempo, substituído por Yves Passarell (que agora parece fazer realmente parte do processo), continua com os irmãos Lemos (Flávio e Fé) guiando a cozinha e rumando o barco adiante. “Eu Nunca Disse Adeus”, mais do que um titulo de disco, representa algo perto de um mantra para o quarteto.
Esse 14º lançamento de inéditas, chega para suplantar o razoável “Gigante” de 2004 e o mediano projeto em homenagem ao Aborto Elétrico lançado ano passado, retomando o caminho de qualidade produzido em “Rosas e Vinho Tinto” de 2003. É isso que o novo disco parece ser, uma continuidade daquele lançado em 2003, mantendo o nível das boas canções, letras e riffs de guitarras. Pop rock competente.
A dobradinha “A Vida é Minha (Eu Faço o Que Quiser)” e “Eu Nunca Disse Adeus” (uma das melhores canções dos últimos dez anos da banda) vão tocar nas rádios e agradar tanto os velhos como os fãs adquiridos na fase “Acústico MTV”. A balada “Aqui” vem em seguida, com aquela idéia de todo mundo cantar junto. Depois tem “Eu e Minha Estupidez” que caberia em algum momento na vida de todo mundo.
Volta-se ao rock básico do Capital em “Diferentes”, passa pela ótima história de “O Imperador”, sucumbe aos efeitos na balada “Altos e Baixos”, que traz em tom de testemunho a letra cantada por Dinho “esse aqui é o meu lugar, desci até o inferno e consegui voltar...”. Muito justo, justíssimo. “18” traz tons adolescentes, com guitarras mais rápidas, levando o clima novamente pra cima.
“Dormir” entra com violões e uma letra sobre desejos e liberdade. Chega a vez da dobradinha “Boa Companhia/Má Companhia”, que por sua vez dá lugar para a cínica (e crítica) “Eu Adoro a Minha Televisão”, versando sobre a apatia de uma geração. “Um Homem Só” chega lenta, com Dinho declamando uma letra que trata sobre a perca dos sonhos e o registro eterno das marcas do passado. Triste, mas muito bonita.
O Capital Inicial virou uma espécie de Ramones nacional, faz o feijão com arroz de sempre, o mesmo café com leite, traz aquele sabor de mais do mesmo constantemente, mas o Capital assim como a banda que eles tanto admiram, chegou a um ponto que não precisa mudar, o seu som está consolidado e resiste ao tempo, não precisando mais ditar tendências ou lançar clássicos absolutos, precisando “apenas” criar bons discos. Os fãs então, agradecem mais um.
A banda que já não conta com Loro Jones na guitarra há algum tempo, substituído por Yves Passarell (que agora parece fazer realmente parte do processo), continua com os irmãos Lemos (Flávio e Fé) guiando a cozinha e rumando o barco adiante. “Eu Nunca Disse Adeus”, mais do que um titulo de disco, representa algo perto de um mantra para o quarteto.
Esse 14º lançamento de inéditas, chega para suplantar o razoável “Gigante” de 2004 e o mediano projeto em homenagem ao Aborto Elétrico lançado ano passado, retomando o caminho de qualidade produzido em “Rosas e Vinho Tinto” de 2003. É isso que o novo disco parece ser, uma continuidade daquele lançado em 2003, mantendo o nível das boas canções, letras e riffs de guitarras. Pop rock competente.
A dobradinha “A Vida é Minha (Eu Faço o Que Quiser)” e “Eu Nunca Disse Adeus” (uma das melhores canções dos últimos dez anos da banda) vão tocar nas rádios e agradar tanto os velhos como os fãs adquiridos na fase “Acústico MTV”. A balada “Aqui” vem em seguida, com aquela idéia de todo mundo cantar junto. Depois tem “Eu e Minha Estupidez” que caberia em algum momento na vida de todo mundo.
Volta-se ao rock básico do Capital em “Diferentes”, passa pela ótima história de “O Imperador”, sucumbe aos efeitos na balada “Altos e Baixos”, que traz em tom de testemunho a letra cantada por Dinho “esse aqui é o meu lugar, desci até o inferno e consegui voltar...”. Muito justo, justíssimo. “18” traz tons adolescentes, com guitarras mais rápidas, levando o clima novamente pra cima.
“Dormir” entra com violões e uma letra sobre desejos e liberdade. Chega a vez da dobradinha “Boa Companhia/Má Companhia”, que por sua vez dá lugar para a cínica (e crítica) “Eu Adoro a Minha Televisão”, versando sobre a apatia de uma geração. “Um Homem Só” chega lenta, com Dinho declamando uma letra que trata sobre a perca dos sonhos e o registro eterno das marcas do passado. Triste, mas muito bonita.
O Capital Inicial virou uma espécie de Ramones nacional, faz o feijão com arroz de sempre, o mesmo café com leite, traz aquele sabor de mais do mesmo constantemente, mas o Capital assim como a banda que eles tanto admiram, chegou a um ponto que não precisa mudar, o seu som está consolidado e resiste ao tempo, não precisando mais ditar tendências ou lançar clássicos absolutos, precisando “apenas” criar bons discos. Os fãs então, agradecem mais um.
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