Primeiro algumas constatações: 1)Não sou muito fã de comédias românticas, não que eu seja uma pessoa insensível, pelo contrário, mas é que a proporção que me assola é de cada dez filmes apenas um valer a pena. 2)Contra muita gente eu acho a Drew Barrymore uma atriz interessante quando acerta no papel. 3)Sou fã do Hugh Grant. Sério. Por mais constrangedor que isso possa parecer. 4) “Letra e Música” ainda em cartaz no cinema e que só agora escrevo sobre, é uma daquelas comédias românticas que vale a pena e traz no elenco os dois atores citados acima, que na verdade representam o filme em si.
Não pode-se analisar esse filme pelo prisma da qualidade total. Seria injusto. Existem falhas de roteiro, a direção de Marc Lawrence é bastante irregular, os clichês estão dispostos a todo momento, mas no entanto é um filminho prazeroso de se ver tanto pela atuação do par romanceado, quanto pelo universo musical que se faz presente como personagem coadjuvante da trama, enxergando com olhos bem humorados os anos 80 e o seu atual (nem tão assim) revival.
Hugh Grant mais uma vez toma conta da cena, parece que esses papéis caem perfeitamente pra ele, com toques de desespero e muita acidez (principalmente contra si mesmo) em seus comentários. Vivendo Alex Fletcher um decadente músico dos anos 80, que fez bastante sucesso com a banda Pop! antes do outro compositor optar em seguir carreira solo que se provou bem sucedida (ao contrário da sua). Nesse momento qualquer semelhança com o Wham! de George Michael talvez não seja mera coincidência.
Acostumado a rodar feiras de diversões e apresentações para quarentonas a beira da menopausa, surge a possibilidade de ele compor uma música para a estrela do momento Cora Corman (algo como Jeniffer Lopez, ou Mariah Carey, ou, ou...). Eis a chance de ganhar uma boa grana e reaparecer no showbiz, só tem um pequeno problema ele não sabe escrever letras. Nisso entra em cena Sophie Fisher, a responsável por cuidar de suas plantas que se revela com ótimas frases, o que acaba levando ao convite para realizar o trabalho juntos. Detalhe, Drew Barrymore está linda nesse papel, não essa beleza de ensaios de moda, mas uma beleza bem peculiar.
Daí em diante tudo se confunde, dentro desse cenário musical e o relacionamento entre o casal. Pense em alguns clichês, eles estão lá com toda força, só que ao invés de chatear servem como ótima diversão. “Letra e Música” não foi feito para mudar nada e nem para figurar entre clássicos. É apenas um filme sincero, com bons atores, um recheio bacana e que passa rapidinho na sala de cinema, sem causar maiores transtornos. Típico filme nota 7.
Não pode-se analisar esse filme pelo prisma da qualidade total. Seria injusto. Existem falhas de roteiro, a direção de Marc Lawrence é bastante irregular, os clichês estão dispostos a todo momento, mas no entanto é um filminho prazeroso de se ver tanto pela atuação do par romanceado, quanto pelo universo musical que se faz presente como personagem coadjuvante da trama, enxergando com olhos bem humorados os anos 80 e o seu atual (nem tão assim) revival.
Hugh Grant mais uma vez toma conta da cena, parece que esses papéis caem perfeitamente pra ele, com toques de desespero e muita acidez (principalmente contra si mesmo) em seus comentários. Vivendo Alex Fletcher um decadente músico dos anos 80, que fez bastante sucesso com a banda Pop! antes do outro compositor optar em seguir carreira solo que se provou bem sucedida (ao contrário da sua). Nesse momento qualquer semelhança com o Wham! de George Michael talvez não seja mera coincidência.
Acostumado a rodar feiras de diversões e apresentações para quarentonas a beira da menopausa, surge a possibilidade de ele compor uma música para a estrela do momento Cora Corman (algo como Jeniffer Lopez, ou Mariah Carey, ou, ou...). Eis a chance de ganhar uma boa grana e reaparecer no showbiz, só tem um pequeno problema ele não sabe escrever letras. Nisso entra em cena Sophie Fisher, a responsável por cuidar de suas plantas que se revela com ótimas frases, o que acaba levando ao convite para realizar o trabalho juntos. Detalhe, Drew Barrymore está linda nesse papel, não essa beleza de ensaios de moda, mas uma beleza bem peculiar.
Daí em diante tudo se confunde, dentro desse cenário musical e o relacionamento entre o casal. Pense em alguns clichês, eles estão lá com toda força, só que ao invés de chatear servem como ótima diversão. “Letra e Música” não foi feito para mudar nada e nem para figurar entre clássicos. É apenas um filme sincero, com bons atores, um recheio bacana e que passa rapidinho na sala de cinema, sem causar maiores transtornos. Típico filme nota 7.
Um comentário:
Tô loco pra ver esse. Minha carteirinha de estudante ainda não chegou :P.
So comentarei sua grande resenha de 300 so após assisti-lo =-)
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