A primeira vez que se escuta o americano Willy Mason cantando a idéia que vem na cabeça é de algum senhor, um baluarte do folk rock que de repente foi redescoberto, um daqueles trovadores no melhor estilo Bob Dylan e Johnny Cash, a arremessar suas frases em cima de bases de violão.
Ledo engano. Willy Mason tem apenas 22 anos, mas a sua música parece resistir ao tempo, parece estar em um invólucro que o trancou no tempo e que se abre agora para que o cantor despeje suas canções em cima do nosso ritmo visceral de vida, da nossa loucura diária, até que mesmo que subitamente possamos parar e pensar um pouco.
Willy Mason lançou seu primeiro disco em 2004, intitulado “Where The Humans Heat” com apenas 20 anos e esse mês coloca no mercado o seu segundo disco “If The Ocean Gets Rough” com autoridade de um veterano. As letras mantêm uma boa qualidade (principalmente “Save Myself”) e o instrumental vem clássico e simples produzindo ótimos momentos.
“Gotta Keep Walking” que abre o disco parece ter saído de algum episódio de Anos Incríveis, “We Can Be Strong” é extraordinariamente cativante, duvido muito que algum ser humano consiga ficar impassível a sua beleza. “I Can´t Sleep” é uma balada que podia muito ser encaixada em um filme quando alguém anda numa chuva a esmo pensando em consertar sua vida.
“Riptide” evoca o mestre Johnny Cash como em um mantra sobrenatural, parece até uma canção perdida do seu repertório. “When The River Moves On” é um quase blues que lembra bastante o inicio da carreira de Van Morrison, mas que depois com a entrada dos backing vocals pode ter saído de alguma casa do Mississipi.
A música que dá nome ao disco é a mais pop, uma balada tradicional mas que mesmo assim tem uma quebrada de ritmo com um piano que não a torna tão comum assim. “When The Leaves Have Fallen” encerra o tratado de volta ao passado com o vozeirão de Mason tomando conta da canção e adicionando seu toque todo especial, flertando até um pouco com a psicodelia.
É verdade que nesses últimos dias realmente tenho andado em busca de sonoridades mais calmas, não que tenha abandonado as guitarras, mas a calma faz uma falta de vez em quando e pelo menos com a música podemos alcançar esse status. É o que esse disco oferece. Momentos de calma, simplicidade e beleza inspirados tão somente na boa música dos anos 50 e 60.
Bem recomendável. Mais sobre o cantor em: http://www.myspace.com/willymason , onde dá para escutar todas as faixas do disco.
Ledo engano. Willy Mason tem apenas 22 anos, mas a sua música parece resistir ao tempo, parece estar em um invólucro que o trancou no tempo e que se abre agora para que o cantor despeje suas canções em cima do nosso ritmo visceral de vida, da nossa loucura diária, até que mesmo que subitamente possamos parar e pensar um pouco.
Willy Mason lançou seu primeiro disco em 2004, intitulado “Where The Humans Heat” com apenas 20 anos e esse mês coloca no mercado o seu segundo disco “If The Ocean Gets Rough” com autoridade de um veterano. As letras mantêm uma boa qualidade (principalmente “Save Myself”) e o instrumental vem clássico e simples produzindo ótimos momentos.
“Gotta Keep Walking” que abre o disco parece ter saído de algum episódio de Anos Incríveis, “We Can Be Strong” é extraordinariamente cativante, duvido muito que algum ser humano consiga ficar impassível a sua beleza. “I Can´t Sleep” é uma balada que podia muito ser encaixada em um filme quando alguém anda numa chuva a esmo pensando em consertar sua vida.
“Riptide” evoca o mestre Johnny Cash como em um mantra sobrenatural, parece até uma canção perdida do seu repertório. “When The River Moves On” é um quase blues que lembra bastante o inicio da carreira de Van Morrison, mas que depois com a entrada dos backing vocals pode ter saído de alguma casa do Mississipi.
A música que dá nome ao disco é a mais pop, uma balada tradicional mas que mesmo assim tem uma quebrada de ritmo com um piano que não a torna tão comum assim. “When The Leaves Have Fallen” encerra o tratado de volta ao passado com o vozeirão de Mason tomando conta da canção e adicionando seu toque todo especial, flertando até um pouco com a psicodelia.
É verdade que nesses últimos dias realmente tenho andado em busca de sonoridades mais calmas, não que tenha abandonado as guitarras, mas a calma faz uma falta de vez em quando e pelo menos com a música podemos alcançar esse status. É o que esse disco oferece. Momentos de calma, simplicidade e beleza inspirados tão somente na boa música dos anos 50 e 60.
Bem recomendável. Mais sobre o cantor em: http://www.myspace.com/willymason , onde dá para escutar todas as faixas do disco.
2 comentários:
Atiçastes a minha curiosidade ao falar desse tal "Jorge Quase" :D
O "Clube dos corações solitários" é mesmo um luxo, se quiseres me dar a tua edição não me importo não, ihihih
Beijinhos p ti jabuti
hey hey, totalamente fora do assunto, mas é q havia comentando em um post do apples in stereo, e vi qniguém respondeu, ai resolvi escrever aqui, já q é o assunto mais recente, ^^
bem eu queria sbaer se vc tem aletra da sunndal song, caso teja, meu email é agata.louise@gmail.com
sorry, nem li doq se tratava esse post =[
obrigada
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