Um disco com o nome maravilhoso de “El Desastre de Ser Indie” merece ser escutado, dado uma chance. A banda responsável por esse adorável título é a espanhola Ligre, originária de Valência, mas que agora reside em Barcelona e que ano passado lançou seu primeiro disco por uma gravadora.
Antes já haviam produzido dois outros discos independentes “Retorno a Los Bosques” em 2002 e “Tu Voz Cansada” em 2003, participando de diversos concursos e festivais e recebendo em média boas criticas, antes de lançar o álbum em questão no final do ano passado pelo selo Flor Y Nata Records.
Ligre (fui procurar saber) é um animal hibrido do Leão e do Tigre (tá vendo, Coisapop também é cultura!!) e traduzindo isso para o som da banda é uma mistura de Beatles, Kinks e Beach Boys com bandas indies dos anos 90. Sua formação é Javi (vocal e guitarra), Nacho (vocal, guitarra e teclados), Pere (Baixo) e Antonio (Bateria).
O album não tem mais do que meia hora de música espalhada em oito canções, atingindo um resultado bom para o tipo de som a que estão propostos. A faixa de abertura “Tumbados” é uma bonita balada que abre com os versos “Recuérdame lo fácil que es soñar/y disfrutar tumbados junto al mar/Juntos todo es especial”, meio piegas mas bacana.
Na verdade, as canções tem como tema recorrente paixões mal acabadas, amores desejáveis e seu espelho nos relacionamentos. Letras em sua totalidade simples, sem grandes invenções ou malabarismos poéticos. Um dos melhores momentos fica por conta de “Domingo” e seus versos “Amanece ya, y no quiero despertar/Quiero disfrutar del cariño que tú me das”, retrato de uma falsa tristeza no ar, com uma linda melodia.
O grande momento do disco fica por conta da ácida e mordaz “El Desastre de Ser Indie” que abre com os versos impagáveis: “Ya te has hecho mayor/ser indie no te queda muy bien/Dices que escuchas a los Strokes/y en realidad añoras a James” Precisa dizer alguma coisa mais?. “Solo Outra Vez”, fecha a conta em mais uma baladona sentimental que só.
Apesar de uma inconsistência que permeia as canções produzindo bons momentos como os citados e outros menos empolgantes, percebe-se qualidade ainda que esta precisa ser melhor trabalhada e direcionada. No mais, só pelo titulo o disco já se torna quase cool.
Site dos caras: http://www.ligre.es/ e também o my space: http://www.myspace.com/ligre .
Antes já haviam produzido dois outros discos independentes “Retorno a Los Bosques” em 2002 e “Tu Voz Cansada” em 2003, participando de diversos concursos e festivais e recebendo em média boas criticas, antes de lançar o álbum em questão no final do ano passado pelo selo Flor Y Nata Records.
Ligre (fui procurar saber) é um animal hibrido do Leão e do Tigre (tá vendo, Coisapop também é cultura!!) e traduzindo isso para o som da banda é uma mistura de Beatles, Kinks e Beach Boys com bandas indies dos anos 90. Sua formação é Javi (vocal e guitarra), Nacho (vocal, guitarra e teclados), Pere (Baixo) e Antonio (Bateria).
O album não tem mais do que meia hora de música espalhada em oito canções, atingindo um resultado bom para o tipo de som a que estão propostos. A faixa de abertura “Tumbados” é uma bonita balada que abre com os versos “Recuérdame lo fácil que es soñar/y disfrutar tumbados junto al mar/Juntos todo es especial”, meio piegas mas bacana.
Na verdade, as canções tem como tema recorrente paixões mal acabadas, amores desejáveis e seu espelho nos relacionamentos. Letras em sua totalidade simples, sem grandes invenções ou malabarismos poéticos. Um dos melhores momentos fica por conta de “Domingo” e seus versos “Amanece ya, y no quiero despertar/Quiero disfrutar del cariño que tú me das”, retrato de uma falsa tristeza no ar, com uma linda melodia.
O grande momento do disco fica por conta da ácida e mordaz “El Desastre de Ser Indie” que abre com os versos impagáveis: “Ya te has hecho mayor/ser indie no te queda muy bien/Dices que escuchas a los Strokes/y en realidad añoras a James” Precisa dizer alguma coisa mais?. “Solo Outra Vez”, fecha a conta em mais uma baladona sentimental que só.
Apesar de uma inconsistência que permeia as canções produzindo bons momentos como os citados e outros menos empolgantes, percebe-se qualidade ainda que esta precisa ser melhor trabalhada e direcionada. No mais, só pelo titulo o disco já se torna quase cool.
Site dos caras: http://www.ligre.es/ e também o my space: http://www.myspace.com/ligre .
3 comentários:
"El Desaste de ser Indie" é? No mínimo ousado e metidinho a engraçado deve ser.
Eu não escutei "Son Volt" ainda. Gosto muito de Wilco. Que CD lindo é esse mais recente não? Mas é "Sky Blue Sky" ô, até eu que sou mais sequelada que tu sei. ihihih :D
Beijocas
É vero...tava errado lá...eheheh
Thanks!
Adorei o título
"El desastre de ser indie" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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