Em tempos modernos como os nossos atuais, em que o novo vira velho da noite para o dia, as tradições e instituições de anos e anos parecem se aproximar do absurdo. Neste contexto de prováveis absurdos do mundo atual está inserida a questão das monarquias ainda existentes em alguns países como por exemplo a Inglaterra, ou Reino Unido da Grã-Bretanha.
Nesse contexto geral é que está situado "A Rainha" um dos melhores filmes que assisti nos últimos meses. O diretor Stephen Frears (que dirigiu longas como “Alta Fidelidade” e “Os Imorais”) nos leva para o seio da família real britânica em um dos seus momentos mais difíceis recentemente. Nos leva para o verão de 1997, quando a Princesa Diana morreu comovendo o mundo e Tony Blair assumia o governo inglês.
Tal enredo poderia descambar para uma produção caricata e sentimental sobre fatos tão recentes e ainda tão vivos no inconsciente popular. O primeiro grande mérito do filme cabe simplesmente ao seu diretor, por ter feito praticamente o contrário disso, com um olhar austero e irônico (e mordaz) traz a família real para uma aura quase normal de cotidiano, ajudado por uma brilhante fotografia e caracterização dos personagens.
Entender o universo de uma mulher que aos 27 anos, mais exatamente em 1953 assumiu o comando de uma das maiores nações do planeta, em um mundo pós segunda guerra mundial e que permanece no poder até hoje, renegando toda uma vida pelo seu país (do jeito dela, evidentemente) e tenta se adequar aos novos tempos é o grande desafio do filme. Desafio plenamente ultrapassado, com méritos.
Após a morte da princesa Diana, a família real, mais basicamente a Rainha Elizabeth II se viu em uma tremenda confusão entre a opinião publica, refletindo o seu povo e os seus costumes e tradições. Todos cobraram uma atitude digna de todas as honras para a princesa, que no entanto já não fazia parte da realeza pois se divorciara do príncipe Charles (retratado como um tremendo panaca).
No meio de todo esse imenso problema está o então recentemente eleito Tony Blair (brilhantemente interpretado por Michael Sheen), que após 18 anos de poder nas mãos dos conservadores, assume com total esperança do povo precisando intermediar esta situação, ao mesmo tempo que vai se rendendo aos encantos de sua rainha.
No entanto, nada disso seria tão espetacular se não contasse com o desempenho que chega a beirar o assombroso de Helen Mirren, como Elizabeth II. Tanto na aparência física como na sua soberba atuação, Helen é a parte principal de um filme repleto de qualidades, que toca em um assunto bastante delicado e consegue um resultado maravilhoso.
Com uma direção e roteiro precisos, sendo quase um documentário "A Rainha" já recebeu um monte de prêmios, como o Globo de Ouro e o Bafta e merece muito ser visto, pelo simples fato de ser um filmaço. E Helen Mirren já pode segurar o Oscar desse ano, pois já é seu merecidamente.
Nesse contexto geral é que está situado "A Rainha" um dos melhores filmes que assisti nos últimos meses. O diretor Stephen Frears (que dirigiu longas como “Alta Fidelidade” e “Os Imorais”) nos leva para o seio da família real britânica em um dos seus momentos mais difíceis recentemente. Nos leva para o verão de 1997, quando a Princesa Diana morreu comovendo o mundo e Tony Blair assumia o governo inglês.
Tal enredo poderia descambar para uma produção caricata e sentimental sobre fatos tão recentes e ainda tão vivos no inconsciente popular. O primeiro grande mérito do filme cabe simplesmente ao seu diretor, por ter feito praticamente o contrário disso, com um olhar austero e irônico (e mordaz) traz a família real para uma aura quase normal de cotidiano, ajudado por uma brilhante fotografia e caracterização dos personagens.
Entender o universo de uma mulher que aos 27 anos, mais exatamente em 1953 assumiu o comando de uma das maiores nações do planeta, em um mundo pós segunda guerra mundial e que permanece no poder até hoje, renegando toda uma vida pelo seu país (do jeito dela, evidentemente) e tenta se adequar aos novos tempos é o grande desafio do filme. Desafio plenamente ultrapassado, com méritos.
Após a morte da princesa Diana, a família real, mais basicamente a Rainha Elizabeth II se viu em uma tremenda confusão entre a opinião publica, refletindo o seu povo e os seus costumes e tradições. Todos cobraram uma atitude digna de todas as honras para a princesa, que no entanto já não fazia parte da realeza pois se divorciara do príncipe Charles (retratado como um tremendo panaca).
No meio de todo esse imenso problema está o então recentemente eleito Tony Blair (brilhantemente interpretado por Michael Sheen), que após 18 anos de poder nas mãos dos conservadores, assume com total esperança do povo precisando intermediar esta situação, ao mesmo tempo que vai se rendendo aos encantos de sua rainha.
No entanto, nada disso seria tão espetacular se não contasse com o desempenho que chega a beirar o assombroso de Helen Mirren, como Elizabeth II. Tanto na aparência física como na sua soberba atuação, Helen é a parte principal de um filme repleto de qualidades, que toca em um assunto bastante delicado e consegue um resultado maravilhoso.
Com uma direção e roteiro precisos, sendo quase um documentário "A Rainha" já recebeu um monte de prêmios, como o Globo de Ouro e o Bafta e merece muito ser visto, pelo simples fato de ser um filmaço. E Helen Mirren já pode segurar o Oscar desse ano, pois já é seu merecidamente.
Um comentário:
Filmaço! Concordo contigo quando dizes ser um dos melhores dos últimos tempos, merecidamente é. Passa a imagem de que o Tony Blair foi "o cara" na situação e é extremamente necessário a qualquer cidadão, por mais romântica que possa ser a visão do dito cujo.
A Helen Mirren é fantástica e agora estou louca para assistir o Elizabeth I.
A companhia tbm foi legal nesse dia. ;)
Beijinhos menininho
*Quero mais musiquinhas...
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