Uma nação precisa de heróis, precisa de mitos, precisa de lendas a serem contadas de tempos em tempos. Ainda mais quando a nação em questão são os Estados Unidos da América, envolvidos historicamente em batalhas e mais batalhas, alimentando seu povo, seus sonhos e sua política com boas doses dessa bebida.
Essa é a premissa ao redor de “A Conquista da Honra (Flags Of Our Fathers)” mais recente filme do premiadíssimo diretor Clint Eastwood (Oscar de melhor diretor por “Menina de Ouro” e “Os Imperdoáveis”) e a primeira parte de um projeto que ainda vai trazer as cinemas nacionais, “Cartas de Iwo Jima” que concorre ao Oscar desse ano.
Apoiado em um tema que parecia esgotado (Segunda Guerra Mundial), o diretor consegue extrair um resultado brilhante e poderoso. Tratando de uma real batalha em 1945 na ilha de Iwo Jima no Japão, que foi crucial para o desfecho do combate, contando com um massacre em grandes proporções para os dois lados.
Clint Eastwood traz nessa primeira parte o lado americano da história baseado no livro homônimo de James Bradley, filho de um dos personagens principais da trama, lançado em 2000 e que foi bastante vendido. Nesse lado americano, ao mesmo tempo em que mostra a guerra, o diretor foca principalmente no pós guerra dos personagens, configurando um drama competentíssimo.
Durante essa batalha, seis jovens levantam uma bandeira dos EUA na destruída ilha japonesa e são fotografados nesse momento. Finda a batalha a foto chega na mão do governo americano que decide usá-la para promover a guerra e arrecadar fundos para continuar. Dos seis jovens envolvidos, apenas três estão vivos e carregam uma pequena farsa entre eles.
Cabe lembrar que os EUA só entraram na Segunda Guerra Mundial, porque foram praticamente “forçados” a isso, o país estava quebrado e a guerra passava a consumir os recursos que restavam. Essa foto encheu o povo (já tendencioso a isso) com um patriotismo elevado, sendo essa chance aproveitada com os três sobreviventes que passaram a vender bônus durante uma turnê pelos quatro cantos da sua terra natal.
Dentre os três sobreviventes, está Ira Hayes um descendente de indígenas que é onde Eastwood carrega boa parte do seu drama, mostrando uma sociedade contraída e racista até mesmo para com seus ditos “heróis”. Por outro lado, o espírito de lealdade e amizade construído na guerra é resaltado, mostrando que a briga dos jovens que ali estavam não era pelo seu país, mas sim para salvar sua pele e do parceiro que consigo estava.
É até redundante dizer que a parte técnica é perfeita, principalmente a fotografia e a montagem precisa que dão ritmo a história, uma vez que o diretor sempre se esmerou em todas as partes do processo. Com um elenco nas mãos e contando com o dedo de Steven Spilberg na produção, o novo filme de Clint Eastwood impressiona pela sua força e vigor explorando o lado humano da guerra e expondo as fragilidades do processo inerente a ela.
Um grande filme, que espera o desfecho com “Cartas de Iwo Jima”, mostrando o lado japonês da batalha, consolidando assim num drama de guerra para entrar para o rol dos clássicos.
Essa é a premissa ao redor de “A Conquista da Honra (Flags Of Our Fathers)” mais recente filme do premiadíssimo diretor Clint Eastwood (Oscar de melhor diretor por “Menina de Ouro” e “Os Imperdoáveis”) e a primeira parte de um projeto que ainda vai trazer as cinemas nacionais, “Cartas de Iwo Jima” que concorre ao Oscar desse ano.
Apoiado em um tema que parecia esgotado (Segunda Guerra Mundial), o diretor consegue extrair um resultado brilhante e poderoso. Tratando de uma real batalha em 1945 na ilha de Iwo Jima no Japão, que foi crucial para o desfecho do combate, contando com um massacre em grandes proporções para os dois lados.
Clint Eastwood traz nessa primeira parte o lado americano da história baseado no livro homônimo de James Bradley, filho de um dos personagens principais da trama, lançado em 2000 e que foi bastante vendido. Nesse lado americano, ao mesmo tempo em que mostra a guerra, o diretor foca principalmente no pós guerra dos personagens, configurando um drama competentíssimo.
Durante essa batalha, seis jovens levantam uma bandeira dos EUA na destruída ilha japonesa e são fotografados nesse momento. Finda a batalha a foto chega na mão do governo americano que decide usá-la para promover a guerra e arrecadar fundos para continuar. Dos seis jovens envolvidos, apenas três estão vivos e carregam uma pequena farsa entre eles.
Cabe lembrar que os EUA só entraram na Segunda Guerra Mundial, porque foram praticamente “forçados” a isso, o país estava quebrado e a guerra passava a consumir os recursos que restavam. Essa foto encheu o povo (já tendencioso a isso) com um patriotismo elevado, sendo essa chance aproveitada com os três sobreviventes que passaram a vender bônus durante uma turnê pelos quatro cantos da sua terra natal.
Dentre os três sobreviventes, está Ira Hayes um descendente de indígenas que é onde Eastwood carrega boa parte do seu drama, mostrando uma sociedade contraída e racista até mesmo para com seus ditos “heróis”. Por outro lado, o espírito de lealdade e amizade construído na guerra é resaltado, mostrando que a briga dos jovens que ali estavam não era pelo seu país, mas sim para salvar sua pele e do parceiro que consigo estava.
É até redundante dizer que a parte técnica é perfeita, principalmente a fotografia e a montagem precisa que dão ritmo a história, uma vez que o diretor sempre se esmerou em todas as partes do processo. Com um elenco nas mãos e contando com o dedo de Steven Spilberg na produção, o novo filme de Clint Eastwood impressiona pela sua força e vigor explorando o lado humano da guerra e expondo as fragilidades do processo inerente a ela.
Um grande filme, que espera o desfecho com “Cartas de Iwo Jima”, mostrando o lado japonês da batalha, consolidando assim num drama de guerra para entrar para o rol dos clássicos.
Um comentário:
Cara, ele é disparado meu diretor predileto! Ainda lembro do quanto me emocionei com Sobre Meninos e Lobos, torci tanto pro Sean Penn ganhar o oscar...e ele o teve merecidíssimo. To baixando Iwo Jima..deve ser foda tbem ^^
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