No ano de 2005, a banda anglo-americana The Earlies lançava seu primeiro disco intitulado “These Were The Earlies”, com um pop cheio de ambientações e experimentações. Detalhe importante: JM Lapham, Giles Hatton, Christian Madden e Brandon Carr não se conheciam, montaram toda a base do álbum através de fitas enviadas pelo correio.
Em 2007 é a vez de “The Enemy Chorus” ser lançado. Sobrevivendo a prova do primeiro álbum e chegando consolidados como uma banda de verdade (do jeito que é possível para eles, cabe ressaltar) o Earlies fez um disco daqueles que a crítica adora detonar, abduzindo com termos como “pretensioso” ou “falsa modernidade” as maiores virtudes da banda. Pura balela.
A banda passeia entre o psicodelismo das bandas dos anos 60/70, com um som recheado de experimentalismo e barulhos diversos como ruídos eletrônicos, máquinas de escrever e sinos de igreja. No entanto, o fundo disso tudo são melodias pop embaladas por pianos, teclados e cordas que passam longe de serem melosas, promovendo vários bons momentos.
“No Love In Your Heart” abre o disco com efeitos eletrônicos trazendo o vocal para a festa só depois de mais de um minuto e meio. “Burn The Liars” que vem depois, é mais curta das canções, com um piano ditando o ritmo e parecendo um Coldplay mais vigoroso e experimental. “Enemy Chorus” que vem em seguida lembra em algum momento o Mercury Rev.
Um dos grandes momentos é a balada “The Ground We Walk On” que chega doce e bela, tratando do cotidiano da vida e sua singular caminhada. “Bad is as Bad Does” em seus quase seis minutos começa com uma bateria repleta de efeitos parelelos antes que a melodia cantada em passo quase falado chegue e conquiste o ouvinte. Depois vem “Gone For The Most Part”, intrumental que parece ser uma filha bastarda e rejeitada do mestre Ênio Morricone.
“Found a Lion and Earth” com seus metais quase infantis, é uma das melhores canções do disco, se transformando depois em um pop perfeito. Em meio a contagens, sussurros e conversas paralelas temos um piano que traz “Litlle Tropper” cutucando alguma recordação dos bons momentos do Eels.
Um violão com toques de country e um teclado que parece ter saído de uma churrascaria introduzem “Broken Chain”. “When The Wind Blows” vem depois com uma bateria mais acelerada, abrindo caminho para os barulhinhos (sim, eles de novo!) que trazem “Breaking Point” que encerra o disco com um leve toque árabe (?) e mais experimentações em outro instrumental.
Nada de novo no front com certeza, mas boas idéias reunidas e bem executadas, proporcionando momentos de beleza ao ouvinte. Bom disco. Mais sobre a banda entre em: http://www.myspace.com/theearlies .
Em 2007 é a vez de “The Enemy Chorus” ser lançado. Sobrevivendo a prova do primeiro álbum e chegando consolidados como uma banda de verdade (do jeito que é possível para eles, cabe ressaltar) o Earlies fez um disco daqueles que a crítica adora detonar, abduzindo com termos como “pretensioso” ou “falsa modernidade” as maiores virtudes da banda. Pura balela.
A banda passeia entre o psicodelismo das bandas dos anos 60/70, com um som recheado de experimentalismo e barulhos diversos como ruídos eletrônicos, máquinas de escrever e sinos de igreja. No entanto, o fundo disso tudo são melodias pop embaladas por pianos, teclados e cordas que passam longe de serem melosas, promovendo vários bons momentos.
“No Love In Your Heart” abre o disco com efeitos eletrônicos trazendo o vocal para a festa só depois de mais de um minuto e meio. “Burn The Liars” que vem depois, é mais curta das canções, com um piano ditando o ritmo e parecendo um Coldplay mais vigoroso e experimental. “Enemy Chorus” que vem em seguida lembra em algum momento o Mercury Rev.
Um dos grandes momentos é a balada “The Ground We Walk On” que chega doce e bela, tratando do cotidiano da vida e sua singular caminhada. “Bad is as Bad Does” em seus quase seis minutos começa com uma bateria repleta de efeitos parelelos antes que a melodia cantada em passo quase falado chegue e conquiste o ouvinte. Depois vem “Gone For The Most Part”, intrumental que parece ser uma filha bastarda e rejeitada do mestre Ênio Morricone.
“Found a Lion and Earth” com seus metais quase infantis, é uma das melhores canções do disco, se transformando depois em um pop perfeito. Em meio a contagens, sussurros e conversas paralelas temos um piano que traz “Litlle Tropper” cutucando alguma recordação dos bons momentos do Eels.
Um violão com toques de country e um teclado que parece ter saído de uma churrascaria introduzem “Broken Chain”. “When The Wind Blows” vem depois com uma bateria mais acelerada, abrindo caminho para os barulhinhos (sim, eles de novo!) que trazem “Breaking Point” que encerra o disco com um leve toque árabe (?) e mais experimentações em outro instrumental.
Nada de novo no front com certeza, mas boas idéias reunidas e bem executadas, proporcionando momentos de beleza ao ouvinte. Bom disco. Mais sobre a banda entre em: http://www.myspace.com/theearlies .
Um comentário:
Vi Earlies pra baixar mas nem peguei. Agora que vc se deu o trabalho de postar a resenha vou baixar com certeza!!! Valeu!
(alias, cara...o novo do Aereogramme tá lindo demais! vou postar amanhã )
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