“Uma Vida Iluminada” é o primeiro filme do diretor Liev Schreiber e o tão falado filme “independente” que Elijah Wood queria tanto fazer. Depois de brigar contra as maiores forças do universo em Senhor dos Anéis, ser um assassino do universo da Sin City de Frank Miller, o ator vive um papel completamente diferente nesse filme. Elijah representa Jonathan, um jovem judeu americano, com mania de colecionar coisas, que decide depois da morte do seu avô, ir até a Ucrânia em busca da mulher que salvou a vida dele na 2ª Guerra Mundial. Quando chega no país, contrata os serviços para sua busca de Alex Perchov (um grande trabalho do ator Eugene Hutz), um precário tradutor que mais atrapalha do que ajuda, e pelo avô de Alex, um motorista mal-humorado que anda sempre acompanhado de seu lerdo e desobediente cachorro, batizado de Sammy Davis Jr Jr. Durante sua jornada o quarteto descobre segredos sobre a ocupação nazista e a cumplicidade do governo ucraniano da época, assim como redescobre seu passado, analisa a vida com outros olhos e assume compromissos indeterminados com o futuro. No meio de tragédias e muito bom humor, o estreante diretor consegue focalizar bem o filme nas mãos da grande dupla de personagens. Com seu novo trabalho, Elijah vai a busca de um outro caminho, o da sua afirmação como ator e começa esse processo com pé direito neste bom filme. Repleto de cores, bela fotografia e panos de fundo bem interessantes, constitue-se um trabalho bem legal de ser assistido. Ah...mesmo assim ainda aparece um anel, ou no caso uma aliança, na vida do nosso ex-heroi Frodo no decorrer do filme.
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