“As loucuras de Dick e Jane” é a nova empreitada do ator Jim Carrey, que estrela essa comédia romântica - dramática ao lado de Téa Leoni ( de “Um Homem de Família”), sobre a produção executiva do próprio Carrey e a direção de Dean Parisot (do ridículo “Heróis Fora de Órbita). Na verdade, o diretor não faz nenhuma diferença, essa é a verdade, Carrey é o nome do filme, para quem é fã do trabalho do ator (como este humilde escriba) vai gostar bastante da sua atuação. Carrey dá um tempo nas suas caretas e facetas, ambientando-se muito bem entre a comédia e o desespero que o seu personagem precisa. Ele vive Dick Harper, que depois de anos e anos de trabalho duro recebe uma promoção para vice-presidente da Globodyne, uma empresa líder de mercado no seu segmento de comunicação. Mas depois de um dia tudo começa a ruir, depois de um escândalo na empresa que forjava resultados financeiros disfarçando prejuízos em lucros, com ele fazendo papel de bobo em rede nacional de televisão. O objetivo da sátira é claramente as empresas Enron (gigante do setor de energia) e World.com que utilizaram de tal artimanha contábil para forjar resultados e elevar o preço de suas ações na vida real, realizando uma verdadeira calamidade nos USA, há pouco tempo atras, quando quebraram deixando acionistas e funcionários desesperados. Quando a empresa cai e seu CEO Frank Bascome (Richard Jenkins da série “A Sete Palmos) vai preso, todos os funcionários entram em parafuso, pois tinham todas as suas economias em títulos da Globodyne. O diretor da empresa e responsável por tudo, Jack Macllister (Alec Baldwin, excelente no papel), fica com milhões, pois havia vendido todas as suas ações antes da bomba explodir. Quando Dick chega em casa para dar a noticia percebe que a mulher pediu demissão e começaram a cavar a piscina na casa, que tal? A partir desse ponto, o filme critica de forma aberta, mas abusando do humor trágico e até as vezes negro. Da luta para se encontrar um emprego (em um país onde o desemprego só cresce), da relação dos mexicanos, das aparências superficiais da vida em sociedade, dos sonhos de consumo e não menos obstante da própria globalização em si. Quando tudo vai indo para o buraco, Dick resolve começar a roubar, contando com a ajuda da sua esposa Jane (grande coadjuvante!), voltando a ter seus bens dessa forma. O resto deixo para vocês verem no cinema. Carrey fez um filme engraçado mas com critica social, sem apelar para suas manias, realizando um bom filme para se ver no fim de tarde e dar bastante risada. Obs: Preste atenção nos agradecimentos finais,ok?
Um comentário:
Eu irei assitir! Só não sei qnd...
Tens que assistir o "Flores Partidas", isso é uma ordem! =)
Beijinhos p ti menininho
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