Andei revendo essa semana esse filme do diretor Robert Zemeckis ("Forrest Gump" e a trilogia "De Volta para o Futuro", entre outros) e contando com Tom Hanks (mesmo que de uma forma diferente) no papel principal. A história natalina não tem nada assim de novo ou de especial. Já vimos outras vezes um menino desiludido com o natal que passa a reacreditar depois de alguns acontecimentos. Nesse caso, um garoto pega um trem para o Pólo Norte, na véspera de Natal junto com outras crianças e isso o leva a crer novamente em coisas que pensava que tinha perdido. No entanto, o que chama a atenção no filme e o porquê de ser visto, é que se trata de uma revolução dentro da maneira de fazer cinema. Zemeckis utiliza-se de uma técnica chamada "perfomance capture" para dividir Hanks em diversos papéis. Essa técnica ainda nova e não muito utilizada (por exemplo, foi por essa técnica que Peter Jackson conseguiu levar às telas o personagem Gollum da forma brilhante que fez em "Senhor dos Anéis"), faz a diferença. Além disso, os cenários criados digitalmente são fantásticos, proporcionando imagens que realmente são belas, mesmo não sendo reais. Mas afinal, não é o cinema uma eterna fantasia? Cenas fantásticas como o percurso de ida do trem, a saída do Papai Noel e a recepção dos gnomos ou duendes (??), entre outras, fazem valer cada centavo investido no filme. E depois de tudo isso, não custa nada voltarmos um pouco no tempo e curtir a nostalgia de ser criança de novo. Recuperarmos um pouco daquela inocência perdida, nem que seja por alguns minutos. E como diz o condutor, um dos personagens de Hanks no decorrer do filme: "Sobre os trens, não importa saber o seu destino, importa saber se queremos embarcar..."
Assino embaixo.
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