Por incrivel que pareça só ontem fui assistir “Héroi”, filme do premiado diretor Zhang Yimou do belo “O Clã das Adagas Voadoras”. Perdi a chance de ver no cinema mais essa obra prima do cinema chinês, indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro. Um épico como deve ser, com grandes batalhas, dramas, amores e um banho de história, ao contrário de produções hollywoodianas recentes como “Tróia” e “Alexandre”. Ambientada na China de 2.000 anos atrás, quando a mesma era dividida em sete estados que brigavam entre si pelo dominio da região, o diretor insere uma estória de um guerreiro “Sem-Nome”(Jet Li) que chega ao rei (Daoming Chen) que buscava com seu exercito a unificação, após derrotar três dos maiores inimigos do reino, “Céu”(Donnie Yen), “Espada Quebrada”(Tony Leung) e “Neve Voadora”(Maggie Cheung). Contando em flash back, o diretor proporciona um banho de beleza fantástica e sublime, cada história é tratada por uma cor diferente, significando: vermelho (paixão), azul (amor), verde (juventude), branco (verdade) e preto (morte). Com várias reviravoltas na trama e as tradicionais e magistrais cenas de combate, é um filme que deve muito ser visto. Até Quentin Tarantino avalizou o longa e aparece nos extras entrevistando o Jet Li. Filmaço sem sombra de dúvida.
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